A Arábia Saudita é atualmente a maior produtora mundial de petróleo. Tem a segunda maior reserva do mundo e no ano passado foi responsável por mais de 10% do petróleo consumido no mundo.
A Arábia Saudita é a principal responsável pela liberação da produção como estratégia da Opep em defender sua fatia no mercado, que acabou por reduzir o preço do barril de petróleo no mundo. Assim, o preço saiu de US$ 115 por baril, em junho do ano passado, para US$ 45, em janeiro deste ano, estando agora por volta dos US$ 65.
Pois bem, segundo a Bloomberg, o ministro do Petróleo da Arábia Saudita, Ali Al-Naimi previu, na última quinta-feira, num conferência climática em Paris que "um dia o seu país vai parar de exportar combustíveis fósseis e passará a vender energia solar".
Naimi disse mais: "na Arábia Saudita, nós reconhecemos que em algum momento, um desses dias, não precisaremos mais de combustíveis fósseis. Não sei quando, 2040, 2050 ou mais tarde. Então, adotamos um programa para desenvolver energia solar".
Difícil imaginar que numa conferência climática ele fosse falar algo diferente para mostrar sua preocupação com os estragos causados pela ampliação da energia oriunda dos combustíveis fósseis.
De outro lado, o aumento da produção saudita e o uso mais amplo de suas reservas, estimadas em 265 bilhões de barris, pode também ser um indicativo de que acreditam que em 30 anos, o uso de outras fontes possam deixar de ser alternativas, para se tornarem majoritárias. A conferir!
De outro lado, o aumento da produção saudita e o uso mais amplo de suas reservas, estimadas em 265 bilhões de barris, pode também ser um indicativo de que acreditam que em 30 anos, o uso de outras fontes possam deixar de ser alternativas, para se tornarem majoritárias. A conferir!
Nenhum comentário:
Postar um comentário