Com frequência se ouve reclamações dos mesmos de sempre contra a política de conteúdo local da ANP (Agência Nacional do Petróleo) para as empresas que pretendem participar de projetos de exploração de petróleo no Brasil.
O discurso vem sempre acompanhado de comentários sobre falta de modernidade e de referências às algumas economias centrais citadas para alguns como modelo.
Pois bem, acompanhando isso de perto, li hoje, uma matéria do jornalista Assis Moreira, correspondente do Valor, em Genebra que cita um estudo da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
O estudo indica que os EUA está frente do Brasil como 23 medidas de proteção, contra 17 do Brasil, de exigências de conteúdo local, na compra de produtos e serviços produzidos no país, em detrimento de importações.
Interessante observar que o próprio EUA é o país que mais reclama do Brasil, especialmente no setor de petróleo, por conta de suas diversas e fortes empresas especializadas para fornecimento de equipamentos e serviços.
Pois veja, os EUA é um país com economia forte e ainda assim se protegendo. Assim, quer o faça o que falo e não o que pratica em seu país. Veja abaixo gráfico que acompanhou a publicação:
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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