As "inovações tecnológicas" prosseguem.
A Smart Manufacturing (SM) já é chamada na Alemanha de Indústria 4.0.
Ela seria a 4ª Revolução Industrial. Baseada em integração de dados e informações em rede, permitiria raciocínio em tempo real, assim como planejamento e gestão de toda uma cadeia de suprimentos e até produção de uma empresa.
Chamada também de "Internet das coisas" que junta dados de uma grande base (tipo Big Data) ela já teria chegado à manufatura, segundo pesquisa da McKinsey.
A SM usa ferramentas avançadas de análise de dados, articulado com sensores, modelagem e simulação em tempo real para serem usadas na fabricação de inteligência em todo o ciclo de vida de um projeto, desde a engenharia, ao planejamento e à produção.
Seriam as indústrias inteligentes aplicadas às áreas mais diversas como química, automotiva, aeroespacial, energia, transporte, infraestrutura civil, etc. No meio de tudo isto impressão em 3D é como pré-escola para as crianças.
Os sistemas combinariam integração de processos físicos e computacionais e de comunicação, sensores e redes dariam na prática a aplicação da chamada Internet das Coisas (IoT) com aplicação do Big Data na produção (manufatura).
Chamam do Desafio da Manufatura Inteligente.
Penso que os meus amigos engenheiros e programadores podem até estar babando, ao ouvir falar disto que antes seria chamado de ficção científica.
Eu fico aqui pensando que o fosso está se ampliando, as coisas fazendo as coisas e operando com poucos sobre várias pessoas que trabalham mais e ganham cada vez menos, como a eliminação da hipótese de ampliação do pouco que a civilização humana conseguiu pós-guerra de estado de bem-estar-social.
Preferiria de Social 1.0, ou 1ª Revolução Social da Humanidade à 4ª Revolução Industrial.
Quem sabe assim não poderiam deixar a que nós os humanos pudessem ser mais criativos e solidários entre nós, deixando as máquinas trabalharem desumanizadamente?
Acompanhemos os desdobramentos!
PS.: Atualizado às 18:08 para pequena ampliação do texto.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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