Observando a arrecadação de ICMS pelo ERJ nos quatro primeiros meses do ano (janeiro a abril de 2015) se identifica ainda o enorme peso da capital. A base só da capital é responsável por aproximadamente 60% desta receita em todo o estado.
Outro dado interessante é que Macaé com R$ 447 milhões de arrecadação no 1º Quadrimestre de 2015, é responsável pela quarta maior receita do estado, ficando atrás somente da capital (R$ 5,2 bilhões), Duque de Caxias com R$ 749 milhões e Niterói com R$ 545 milhões.
Assim como na receita com o imposto municipal o ISS, no caso do ICMS, o município de Macaé com a sua Economia do Petróleo proporciona receita ao estado equivalente à soma dos demais municípios do Norte Fluminense (incluindo Campos com R$ 60,4 milhões), mais todo o Noroeste Fluminense; mais a região Serrana; a Baixada Litorânea e a região Centro-Sul juntas.
Por estes números, se identifica ainda a fragilidade econômica das regiões fluminenses. Só o município de Macaé tem ainda maior arrecadação que todo o Médio Paraíba com R$ 387 milhões; ou o litoral Sul, onde está Angra dos Reis que arrecadou R$ 342 milhões também entre janeiro e abril.
De outro lado, observando os números se vê o peso da Economia do Petróleo, que puxa receitas portuárias, e de serviços ligados à cadeia produtiva, entre eles, a indústria naval e de serviços de reparos e manutenção.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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