Mais uma estratégia da China para ampliar sua influência sobre o sistema econômico mundial, paulatinamente substituindo o espaço ocupado pelo Banco Mundial e pelo FMI, ambos controlados pelos EUA. Ainda tem o Banco do Brics.
O Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (conhecido como AIIB, pela sigla em inglês), aprovados durante uma reunião dos 57 países-membros fundadores em maio. A nova instituição, que será sediada em Pequim e usará o inglês como sua língua de trabalho, será aberta a projetos de todos os países.
Em matéria do Wall Street Journal: "No geral, o banco, pelo menos no papel, vai tentar suprir supostas deficiências do Banco Mundial, do ADB e das demais instituições de fomento que têm sido acusadas pela China e outros países em desenvolvimento de estarem inchadas no alto escalão e serem excessivamente controladas pelos Estados Unidos e outros países ricos".
"O AIIB é visto como uma aposta ambiciosa do governo da China para expandir sua influência internacional, desafiar o poder dos EUA e, ao mesmo tempo, criar mais oportunidades no exterior para as empresas chinesas de construção e engenharia. Uma campanha discreta de lobby realizada pela China superou as expectativas e atraiu 56 outros países, incluindo o Brasil e aliados dos EUA, como Austrália e Coreia do Sul, que foram pressionados pelo governo americano a não se juntar ao banco."
"No mês passado, os negociadores aprovaram a estrutura básica em Cingapura e decidiram que o banco começaria com um capital registrado de US$ 100 bilhões. Uma cerimônia de assinatura foi agendada para o fim de junho, dizem pessoas próximas ao banco. Uma vez ratificado o acordo, o AIIB deve começar a operar perto do fim do ano, segundo a mídia chinesa."
Abaixo um infográfico do WSJ com dados sobre a estrutura e composição do banco:
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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