Para quem ainda tem dúvidas sobre o peso da economia do petróleo sobre o PIB brasileiro (estimado em 12% no Brasil e 33% no ERJ) veja que o porto americano que mais tem cargas destinadas ao Brasil é o de Houston, Texas (meca do oil & gas americano) e não o de Nova York e Miami, que estão entre os maiores dos EUA.
O fato serve ainda para demonstrar como opera globalmente o encadeamento deste setor em termos de tecnologias, equipamentos e serviços.
Em minhas recentes pesquisas estou identificando os pontos e nós desta rede global. Ela envolve mais de 20 nações, em três continentes e mais de uma centena de corporações.
Efeitos lá e cá de tudo isto é uma outra parte desta análise. No meio disto não dá para deixar de lado a experiência da Noruega, especialmente sobre a tão falada exigência de conteúdo nacional. Mas esta é uma história longa.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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