Ao mercado foi informado que entrada da Svitzer nos serviços de rebocagem portuária no Brasil faz parte do objetivo estratégico da empresa de expandir em mercados em crescimento.
O valor do negócio e a participação adquirida não foram divulgados, embora a empresa tenha informado planos de investir R$ 200 milhões nos próximos dois anos para dobrar a frota da empresa, atualmente composta de 10 navios.
A Svitzer é uma empresa do forte grupo dinarmaquês Maersk que atua no setor de movimentação de cargas em diversos portos pelo mundo, transporte marítimo e na operação de exploração de petróleo no Brasil. A Svitzer, que possui uma frota com mais de 430 navios, 4 mil funcionário e operações em 40 países sendo Chile, Peru, Venezuela e Colômbia na América do Sul.
As aquisições seguem a linha de fortalecer os mais fortes. Neste serviços de embarcações de apoio offshore, a Transmar era uma das poucas empresas brasileiras que atuava neste serviço de movimentação de cargas para apoio às sondas e plataformas que atuam na exploração offshore de petróleo no Brasil.
A Svitzer entra assim num setor onde o grupo americano Edison Chouest Offshore (Eco) que monta base junto ao Terminal 2 do Porto do Açu já atua. A Eco atua no setor de transporte através da sua empresa BRAM Offshore.
As aquisições e transformações em oligopólios por aqui segue a trilha do que fez no setor de serviços de perfuração quando a Halliburton (2ª maior do mundo) comprou a Baker (então 3ª maior do mundo) em novembro do ano passado e agora em abril, quando a petrolífera a anglo holandesa Shell, adquiriu o grupo inglês BG Group, em grande parte por cota dos ativos desta empresa no Brasil.
E como temos interpretado, para o bem e para o mal, o Brasil entrou definitivamente no circuito da Geopolítica da energia.
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