A produção de imagens aéreas para fins de registros e conhecimento é apenas um aperitivo sobre a enorme variedade de utilização que os drones (pequenos veículos aéreos) já realizam.
As imobiliárias já o utilizam de forma ampla para produzir imagens dos imóveis que comercializam. Em janeiro do ano passado (2014), eu comentei aqui sobre o uso de drones pela Amazon para fazer entregas, nos EUA.
Porém, a automação de vários serviços com os drones avançam em diversas áreas. Ontem, o Financial Times, em matéria ampla sobre ganhos de produtividade cita a empresa americana Blue River, com sede na Califórnia, do segmento de robótica agrícola. A reportagem fala sobre fazendas que já começam a ser supervisionadas por bando de drones e cuidadas por frotas de robôs e tratores sem motoristas. (veja foto ao lado)
No caso, a empresa já está operando equipes de robôs para plantar e cuidar da plantação de alfaces, nos campos no Arizona que identificam 1,5 milhão de plantas individuais por hora e decidem sobre como fertilizá-las. Assim, a dupla: drones e robôs vão assumem cada vez mais tarefas de trabalho.
Resta saber, como sempre, onde e a quem todo este ganho de produtividade estará beneficiando. Observar as mudanças e a reestruturação produtiva é uma das formas de se tentar compreender as transformações no mundo contemporâneo.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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