A família Bush através do candidato Jed Bush já é considerado o queridinho de Wall Street, na corrida que os americanos estão chamando de "as primárias do Goldman Sachs" que é o maior banco (grupo financeiro americano, responsável pela crise de 2008). Porém, a lista de bancos em seu apoio é grande e envolve aind ao J.P. Morgan Chase, o Credit Suisse e o Deutsche Bank, etc.
Nesta semana que passou os candidatos começaram a divulgar por exigência da lei eleitoral dos EUA as doações recebidas.
De outro lado a família Clinton, com a candidata Hillary à frente também já captou US$ 47 milhões e só US$ 200 veio de pessoa física.
Depois há muitos que fingem não querer enxergar que a eleição é quase que uma escolha de gerentes para os negócios do mundo real.
Um leve atenuante é o entendimento de que a Política seria uma das únicas formas de mediação, em que nem todos os parâmetros e intenções podem ter o controle absoluto do poder dos donos dos dinheiros. Porém, é raro fugir do script.
3 comentários:
Caro Roberto, o grande problema do Brasil, seria que, os grandes financiadores de campanha, de políticos, são grandes empreiteiras, que tem negócios, com o governo, seja ele, federal, estadual, ou municipal, simplificando, é um grande,e, vergonhoso, toma dá cá.
Outros grandes, que financiam os políticos, são grandes conglomerados do setor financeiro(bancos),por sinal, justamente aqueles, que mais lucram no Brasil, são 4, ou, bilhões de lucro,em apenas um trimestre, são eles : o Bradesco, Itau, etc.
E tem mais, a maior generosidade, por parte, desses doares, é justamente, para aqueles partidos que estão no poder, federal, estadual, ou municipal, inclua-se PT,PMDB, e, PSDB.
Com esse modelo de doação, a desigualdade, é gigantesca, dessa forma fica impossível haver, uma renovação nos quadros políticos, e a tendência, seria uma eterna,polarização, entre PT, PSDB e PMDB.
O problema é extensivo a outras democracias ocidentais com pequenas variações.
O PT, ou a centro-esquerda é novo nesse meio, mas passou a seguir a cartilha básica, mesmo que com alguma variação na ponta das políticas públicas.
Porém, o que a questão nos remete é ao questionamento sobre onde estaria de fato o ambiente democrático, se apenas a votação com toda esta desigualdade de financiamento, expõe chances bastante diferenciadas por classes sociais e representação de grupos entre o capital, o trabalho, a burguesia, comerciantes e outros grupos sociais.
Até aqui o Estado tem, de uma forma ou outra controlado as resistências à perpetuação deste modelo. Resta ver como as coisas avançarão com as crises, não apenas econômicas, mas políticas e de representação cada vez mais próximas, uma das outras.
Aí está o gargalo a meu juízo. O rei fica nu diante da realidade.
Pelas suas postagens, percebe-se calaramente, que o senhor é contra esse tipo de doação, assim, como a grande maioria da sociedade brasileira. Precisamos oxigenar a política, mas, com esse atual modelo, tá muito difícil de acontecer essa tão esperada mudança.
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