Segundo o presidente (CEO) Thierry Pilenko da Technip, que assina o documento publicado abaixo, esta decisão decorre da retração do mercado de óleo e gás em todo o mundo, com a queda nas cotações do petróleo.
Fábrica da Technip no Porto do Açu |
A Technip possui atualmente 24 contratos ativos com a Petrobras que somam mais de R$ 5,7 bilhões e têm vencimento até 2021. Metade dos contratos se refere à afretamento de embarcações e serviços de operação dos navios de apoio à produção. Ela atua no País desde 1974, com fornecimento de dutos e equipamentos, manutenção e operação de embarcações, além de outros segmentos submarinos.
O presidente da Technip não informa nada diretamente sobre o caso da fábrica no Açu. Sabe-se que ela se deu por conta de uma demanda específica e grande da Petrobras.
Comunicado do presidente da Tecnhip aos seus funcionários:
Comunicado do presidente da Tecnhip aos seus funcionários:
“Prezados Colaboradores,
Ao longo dos últimos 12 meses, a significativa queda do preço do petróleo provocou a desaceleração do nosso mercado. Desde 2014, começamos a reagir rapidamente implementando medidas de redução de custo, mas o contexto difícil persiste e se agrava. Todos nossos clientes estão reduzindo seus investimentos e postergando ou anulando muitos de seus novos projetos de desenvolvimento de óleo e gás. Tomamos, também, a decisão de acelerar nossas medidas para adaptar nosso Grupo a este ambiente industrial deteriorado.
Technip almejar reduzir seus custos de 830 milhões de euros entre hoje e 2017. Isto levará a uma baixa progressiva de nosso efetivo global de cerca de 6.000 e uma otimização de nossas atividades. A implementação e distribuição destas ações serão efetuadas por região, país e centro operacional, e de acordo com calendários específicos. Esta é uma decisão difícil e estou consciente do seu impacto humano. Entretanto, graças a estes esforços, estou confiante na nossa capacidade de permanecermos no rumo certo, pois, construímos uma posição única na nossa indústria, e também porque somos e continuaremos uma empresa unida, orgulhosa de nossos valores e competências.
Agora, devemos permanecer concentrados nos nossos eixos estratégicos: realizar perfeitamente nossos projetos; responder ao pedido de nossos clientes por propostas ainda mais integradas, nos envolvendo desde as primeiras fases de seus projetos, reforçando nossa carteira de soluções e desenvolvendo novas tecnologias e competências diferenciadoras. Mas, sobretudo, devemos oferecer estas soluções ao menor custo possível para que os projetos de nossos clientes voltem a se tornar rentáveis, sem contar com aumentos futuros do preço do petróleo a médio prazo.
Numerosos desafios nos esperam e nós os enfrentaremos juntos. Antecipando, seguindo em frente e graça a seu trabalho duro e dedicação, nós continuaremos a construir o futuro.
Obrigado a todos,
Thierry Pilenko
Presidente do Grupo”
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