A inspeção por câmeras nestas instalações, de certa forma, guarda semelhança com o que já se faz há um bom tempo com os (ROVs) nas instalações submarinas, nos cascos das plataformas, nas cabeças de poços, onde as conhecidas árvores-de-natal estão localizadas com inúmeras válvulas controlando as pressões e vazões.
Os drones agora passaram a fazer o trabalho que eram antes realizados por trabalhadores. As empresas alegam que assim, as inspeções economizam tempo, dinheiro e não colocam em riscos os trabalhadores que tinham que atuar em áreas de risco e à grandes alturas.
As inspeções de plataformas petrolíferas instaladas em alto mar são feitas para identificar as condições das estruturas, vigas, chaminés, etc. que sofrem a ação do tempo e da agressão da maresia.
A demanda por este trabalho e inspeção com drones para as empresas petrolíferas cresceu muito desde o ano passado (2014) para cá. As inspeções exigem assim apenas o trabalho de um operador de drone e um engenheiro.
Com as imagens do drone (veículo aéreo) se constitui imagens em modelo tridimensional que podem mapear as estruturas e identificando anormalidades que podem ser analisadas em computador. A Sky Futures tem entre os seus clientes as petroleiras Shell, Chevron, Total, Maersk, Statoil, BG, BP, etc.
O uso de drones para substituir o trabalho humano em atividades de risco e insalubres é sempre bem-vinda e distinta do uso dos drones para atividades de monitoramento, vigilância e militar como comentamos aqui, repercutindo na semana passada reportagem do Wall Street Journal.
O assunto merece acompanhamento, porque o uso de robôs e drones em produção material tende a crescer rapidamente, com repercussões sobre o trabalho humano, independente das fronteiras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário