“A Petrobras informa que ao todo venceram no último 31 de agosto 5 contratos da Spassu firmados entre os anos de 2010 e 2012 que somavam cerca de R$ 60 milhões. Mesmo com os cortes a empresa terceirizada ainda possui mais 20 contratos ativos com a Petrobras, dois deles com término previsto até novembro deste ano e os demais com vencimento até 2017. Desde 2007, a empresa firmou 55 contratos com a Petrobras que somavam cerca de R$ 700 milhões”.
Sobre esta matéria do Estadão do jornalista Antonio Pita, a Petrobras, em seu blog Fatos e Dados comentou sobre a pergunta feita pelo jornal e publicou a resposta dada ao jornalista:
“Pergunta: Gostaríamos de confirmar a informação que recebemos de que a companhia teria realizado demissões entre funcionários terceirizados na área administrativa em Macaé, abrangendo cerca de mil trabalhadores no total. A companhia tem um posicionamento?
Resposta:
A Petrobras informa que, por expiração de prazo, foi encerrado o contrato de prestação de serviços com a empresa Spassu Tecnologia e Serviços S.A, que atendia a demanda de apoio às áreas administrativas da região da Bacia de Campos. Não haverá prejuízos às operações Petrobras”.
Sobre esta matéria do Estadão do jornalista Antonio Pita, a Petrobras, em seu blog Fatos e Dados comentou sobre a pergunta feita pelo jornal e publicou a resposta dada ao jornalista:
“Pergunta: Gostaríamos de confirmar a informação que recebemos de que a companhia teria realizado demissões entre funcionários terceirizados na área administrativa em Macaé, abrangendo cerca de mil trabalhadores no total. A companhia tem um posicionamento?
Resposta:
A Petrobras informa que, por expiração de prazo, foi encerrado o contrato de prestação de serviços com a empresa Spassu Tecnologia e Serviços S.A, que atendia a demanda de apoio às áreas administrativas da região da Bacia de Campos. Não haverá prejuízos às operações Petrobras”.
É fato lamentável as demissões e todas suas consequências para os trabalhadores. Porém, há que se registrar que os contratos entre as empresas seguem uma série de interesses não apenas comerciais.
Também é fato que mesmo com a crise do baixo preço do barril de petróleo, as empresas (todas as petrolíferas, mundo afora) estão sendo obrigadas a reduzir seus custos para enfrentar a realidade.
Ainda sobre o assunto, penso que o custo médio de produção da Petrobras e as demandas que tem pela frente, não justificariam tantas desmobilizações, diante do que se tem como desafios.
De qualquer modo, avalio que o assunto é complexo e vai para além do contrato com a Spassu, envolve muitas questões e por isto deve ser analisado com profundidade.
3 comentários:
Entendo o drama que os trabalhadores terceirizados estão passando, mas ninguém fala que existe um concurso vigente "PSP RH 2014.2" homologado em 20 de janeiro deste ano, em que centenas de pais de família e jovens aguardam ansiosamente por uma convocação, enquanto a Petrobrás continua inchando a empresa com terceirizações irregulares, contratando empresas de forma obscura, onde quase todas envolvidas no escândalo da Lava Jato. Fico triste pelas demissões, mas fico mais triste com aqueles que dedicaram dias, horas e anos de estudo para entrarem na Petrobrás na forma que a lei determina e até agora não teve sequer uma convocação, e sabemos que o número de terceirizados é quase 5 vezes o número de concursados em atividades fins.
Como foi dito, as condições de segurança e condições de trabalho dos terceiros são piores então porque o sindicato não briga pela convocação dos concursados, até agora não vi ninguém do sindicato falar sobre isso, será que eles teriam alguma explicação para dar?
É muito bonito falar de aprovados em concursos, eu mesmo fui em um da Transpetro com colocação entre os 100 primeiros e depois"como que por mágica" fui para além dos 300 e não fui chamado. Incrível não é? Mas o mais incrível e ver quem está de fora da Empresa falar como se conhecesse alguma coisa da vivência e da cultura da empresa dizendo coisas ruins e sem sentido. A única coisa que sei é que 95% dos contratados trabalhavam muito e faziam a Petrobras crescer mais a cada ano. Se haviam "petroleiros" que faziam tramoia ou não trabalhavam direito, isso cabia a quem tinha cargo de chefia a punir ou até demitir por justa causa. E não punir com demissões aqueles terceirizados que suavam e vestiam a camisa da Empresa fazendo dela a maior do Brasil e uma das maiores do mundo. A propósito a Petrobras é uma empresa de economia mista, ou seja, de capital do governo e privado ao mesmo tempo, o que realmente viabiliza termos pessoas contratadas também. Se o governo fosse o único dono eu não diria nada, mas não é dono sozinho absoluto. Então ter não concursados (os terceirizados) que trabalhem igual e por vezes melhor até que um concursado não é nenhum bicho de 7 cabeças. Já houve época em que chamavam pessoas na rua para trabalhar na Petrobras e usar um crachá verde e outros mais. E nem por isso alguém retirou os privilégios destes indivíduos. Tem gente que até já se aposentou... A única pergunta que eu quero saber a resposta é: "Quando é que iremos ver "a cor do dinheiro" que o pessoal que roubou/desviou da Petrobras? Quando é que iremos ver os bens, dinheiro e contas estrangeiras apreendidas dos ladrões retornarem REALMENTE para a Petrobras e isso ser divulgado na mídia?
Outra coisa engraçada é que pessoas que entram na Petrobras por qualquer outro país recebem um crachá verde igual aos dos concursados e ao chegarem na Petrobras do Brasil se comportam como sendo concursados com jogos de palavras, articulações e tudo o mais e são tão contratados como nós terceirizados, mas, existem jogos de protocolos, "apartheid social", jogos de castas tipos definições de castas indianas, acredito que os indivíduos portadores de crachás verdes sejam orientados a agir de um determinados jeito com os terceirizados por ser política da empresa fazer isso, quase uma lavagem cerebral. Em pensar que por muitas vezes nos anos 60, 70 e 80 algumas pessoas já foram até convidadas a trabalhar na Petrobras na rua em frente ao Edifício Sede e estes eram mais marrentos que os concursados com os terceirizados. Por muitas das vezes até estes contratados terceirizados do Brasil e os contratados da Petrobras estrangeira são mais competentes do que os petroleiros concursados por já serem do mercado e terem uma postura mais profissional do que os nacionais como ocorrem com os colegas de Angola, Argentina, Bolívia etc.
Aqui fica uma pergunta: Se os terceirizados do Brasil que trabalham para a Petrobras são regidos exclusivamente pela empresa contratada para todo e qualquer assunto, porque então a Petrobras, ESTATAL mandou demitir "Xis"% se a Petrobras não tem vínculo direto com eles? OU TEM NA REALIDADE?
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