Porém, na opinião deste blogueiro, a situação é bem menos pior, do que muitos afirmam, para um estado que tem um PIB estimado em 33%, dependente do setor de óleo e gás que sofre com o baixo preço do barril de petróleo e com os impactos decorrentes da redução da indústria naval e dos desdobramentos da Operação Lava Jato..
A produção industrial no estado apresentou queda de 0,2% durante o mês avaliado, em comparação a maio. No balanço do primeiro semestre, a indústria geral apresentou queda de 4,7%. Em sentido oposto está a indústria extrativa, que cresceu 7,9%, impulsionada pela maior extração de óleos brutos de petróleo e gás natural. Já o comércio varejista reduziu 0,7%.
O emprego formal teve uma significativa redução de 79 mil postos de trabalho, com destaque para a indústria de transformação e construção civil, que extinguiram juntas cerca de 38 mil postos.
Quanto ao comércio exterior, a balança comercial fluminense registrou saldo positivo no mês de junho, pelo terceiro mês consecutivo, de US$ 811,2 milhões. As exportações de combustíveis, lubrificantes e insumos industriais contribuíram para este resultado.
Porém, a arrecadação de ICMS no estado, em junho, registrou expansão de 3,6%, em relação a maio. No indicador mensal, em relação ao mesmo mês do ano anterior, o crescimento foi de 3,4%.
No que diz respeito à arrecadação do ICMS, na variação acumulada (janeiro-junho 2015), em relação ao mesmo período do ano anterior, a Fundação Ceperj detecta um decréscimo de 7,2%, porém, este decréscimo se dá na conta que utiliza a correção da variação pelo IPCA do IBGE.
Em valores absolutos, comparando a arrecadação de ICMS entre janeiro e junho de 2014 e 2015, houve até um ligeiro aumento de arrecadação do ICMS: 15,7 bilhões em 2014, para 15,8 bilhões em 2015, conforme pode ser visto na tabela 3, do Boletim da Conjuntura de junho de 2015, página 16 transcrito abaixo.
O setor da economia que mais contribuiu para isto, novamente em termos absolutos, foi a indústria, cuja arrecadação saiu de 7,2 bilhões para R$ 7,5 bilhões, ampliando sua participação no bolo total de arrecadação de 45,9% para 47,7%.
É oportuno lembrar que o ICMS é a principal receita dos governos estaduais. Diante destes números e ouvindo o governador e o secretário de Fazenda falarem num déficit de R$ 13,5 bilhões, eu insisto em querer saber de onde advém este "rombo".
A diferença na receita dos royalties é expressiva, mas, fica em trono de R$ 4 bilhões. Mesmo se o déficit levar em conta a diferença de arrecadação do ICMS usando a variação da inflação pelo IPCA, teríamos no máximo, no ano, uma perda de R$ 2,5 bilhões, que somados à perda de receita dos royalties seriam R$ 6,5 bilhões, a metade daquilo que o Pezão tem repetido.
Diante disto, seria oportuno saber, de onde advém este déficit complementar de mais R$ 7 bilhões na conta do estado do Rio de Janeiro este ano. Lembro que os números aqui utilizados foram levantados pela própria Ceperj, um órgão do governo do estado.
Quanto ao comércio exterior, a balança comercial fluminense registrou saldo positivo no mês de junho, pelo terceiro mês consecutivo, de US$ 811,2 milhões. As exportações de combustíveis, lubrificantes e insumos industriais contribuíram para este resultado.
Porém, a arrecadação de ICMS no estado, em junho, registrou expansão de 3,6%, em relação a maio. No indicador mensal, em relação ao mesmo mês do ano anterior, o crescimento foi de 3,4%.
No que diz respeito à arrecadação do ICMS, na variação acumulada (janeiro-junho 2015), em relação ao mesmo período do ano anterior, a Fundação Ceperj detecta um decréscimo de 7,2%, porém, este decréscimo se dá na conta que utiliza a correção da variação pelo IPCA do IBGE.
Em valores absolutos, comparando a arrecadação de ICMS entre janeiro e junho de 2014 e 2015, houve até um ligeiro aumento de arrecadação do ICMS: 15,7 bilhões em 2014, para 15,8 bilhões em 2015, conforme pode ser visto na tabela 3, do Boletim da Conjuntura de junho de 2015, página 16 transcrito abaixo.
O setor da economia que mais contribuiu para isto, novamente em termos absolutos, foi a indústria, cuja arrecadação saiu de 7,2 bilhões para R$ 7,5 bilhões, ampliando sua participação no bolo total de arrecadação de 45,9% para 47,7%.
É oportuno lembrar que o ICMS é a principal receita dos governos estaduais. Diante destes números e ouvindo o governador e o secretário de Fazenda falarem num déficit de R$ 13,5 bilhões, eu insisto em querer saber de onde advém este "rombo".
A diferença na receita dos royalties é expressiva, mas, fica em trono de R$ 4 bilhões. Mesmo se o déficit levar em conta a diferença de arrecadação do ICMS usando a variação da inflação pelo IPCA, teríamos no máximo, no ano, uma perda de R$ 2,5 bilhões, que somados à perda de receita dos royalties seriam R$ 6,5 bilhões, a metade daquilo que o Pezão tem repetido.
Diante disto, seria oportuno saber, de onde advém este déficit complementar de mais R$ 7 bilhões na conta do estado do Rio de Janeiro este ano. Lembro que os números aqui utilizados foram levantados pela própria Ceperj, um órgão do governo do estado.
O Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas (Ceperj) informa que para a elaboração do boletim, foram utilizadas as pesquisas do IBGE, do Ministério do Trabalho e Emprego, do Ministério da Fazenda, da Secretaria de Estado de Fazenda, do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento e da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
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