O blog vai repetir o que já disse: a empresa Prumo, controladora do Porto do Açu, continua se escondendo do problema alegando que a erosão local teria a mesma causa de Atafona, mesmo que os estudos e relatórios de impacto ambiental (EIA/Rima) dos empreendimentos já levantassem estes riscos e impactos como decorrentes da instalação dos terminais e quebra-mar.
O poderes públicos local e estadual fogem de suas obrigações, abandonando os moradores em suas preocupações. O Inea que tem a obrigação de fiscalizar os impactos segue como se não existisse. A população da localidade do Açu que empresta nome ao porto teme que não apenas as ruas sejam consumidas pela erosão, mas os domicílios da avenida beira-mar e a seguir as demais, já que são em nível mais baixo. Enfim vejam abaixo o vídeo desta manhã de terça-feira, 15/09/15:
3 comentários:
E o prefeito que é do lugar não faz nada so faz para o bolso dele
Esse fenômeno já ocorria antes do porto. O transporte de sedimentos se dá de sul pro norte. Possivelmente a situação do Açu esteja relacionada com a Barra do Furado que vem afetando também o Farol. O poder público é tão vítima quanto a população.
O comentário é insensato e não condiz com a verdade. A velocidade da erosão que ocorre na Praia do Açu é enormemente maior do que fenômeno semelhante em outros pontos do literal fluminense e brasileiro. Em dois anos mais de 15 metros. Exatamente após a conclusão dos quebra-mares de "proteção" da entrada do canal do Terminal 2 do Porto do Açu. O EIA/Rima contratado pelo empreendedor e apresentado nas audiências públicas para licenciamento do terminal sul do Porto do Açu já havia levantado e considerado a consequência como de "alto risco" para a praia. Negar o óbvio observando as consequências para a população é como fugir do socorro a uma vítima que atropelou. No mundo inteiro portos com quebra mar deste porte só são autorizados com engorda das praias e construção de outras proteções nas praias laterais atingidas. Mesmo atrasada ainda há tempo de corrigir os erros, caso contrário custará caro aos empreendedores e seus acionistas arcar com a responsabilidade das centenas de indenizações. No Açu existem cerca de 800 domicílios.
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