Trata-se de um estudo global que envolve 49 países que são responsáveis por 90% da produção econômica mundial. Sobre a América Latina e o Brasil, o estudo é otimista diante das demandas de projetos de infraestrutura.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCOaGGNI6G1Mm0TIBCpBezngkubG2gzGxAMOuFJ82OBRoYeOnLEwMbCxebDCle6C1_nsNZcRCup-lYFP-5PBN9EWtb2VK5kZaTfw1XYONXurM-FuW-KNkdHYnukIQm4RpLg6r9/s320/Estudo+da+PwC+-+Capa.jpg)
Numa avaliação mais otimista com um ritmo possível de crescimento de gastos que poderia chegar a 9% ao ano, o estudo indica investimentos em grandes projetos e infraestrutura que poderiam chegar à significativa quantia de US$ 364 bilhões, em 2025.
Numa estratificação por setor, o estudo aponta investimentos em transporte no Brasil no ano de 2025 da ordem de US$ 60 bilhões. Porém, o estudo chama a atenção para o setor de recursos minerais em especial o petróleo e diz que "no longo uma das maiores descobertas de reservas de petróleo nos últimos anos foi feita com o pré-sal no Brasil e assim, a estimativa é a de que os gastos com infraestrutura de extração de petróleo e gás apresentem crescimento forte após 2016, onde os gastos totais podem chegar a US$ 94 bilhões em 2025".
Como se pode ver são diversos os dados que mostram que o potencial de crescimento econômico do Brasil, que mesmo sendo diverso de desenvolvimento, é muito maior do que o que se tem ouvido falar no dia-a-dia. Estudos como este podem nos ajuda a entender os interesses que estão em jogo na atual conjuntura econômico-política vivida pelo Brasil e de certa forma, por outras nações da América Latina.
Investimentos em grandes obras, infraestruturas e os da cadeia produtiva do petróleo que hoje é responsável por 33% do PIB do ERJ e 12% do PIB Brasil, pode nos dar a pista sobre o interesse de grandes empresas estrangeiras de engenharia, de serviços de petróleo, telecomunicações e financeiros sobre este enorme potencial de crescimento do Brasil no médio prazo, diante de uma economia mundial relativamente paralisada.
Assim, observar o cenário de médio prazo (uma década) como forma de compreender a conjuntura atual e o "dia-seguinte" (day-after) da atual crise, mais do que uma possibilidade é nossa obrigação, sob pena de ficarmos rateando no mesmo lugar, diante dos diagnósticos que diariamente nos apresentam.
Observem que o estudo não é de gente do governo, nem do IBGE ou do IPEA. O estudo é de consultorias ligadas às grandes corporações mundiais e que costumam ser os sinalizadores para o grande capital e seus fundos financeiros, sobre onde estão as melhores e mais rentáveis alternativas de investimento. Se desejar ter acesso ao documento citado clique aqui.
PS.: Atualizado às 18:10: Veja abaixo os gráficos do estudo que estão na página 10 do estudo. Não deixem de observar a nota que está abaixo dos mesmos. Se desejar clique na imagem para ver em tamanho maior:
Nenhum comentário:
Postar um comentário