O motivo da manifestação é o atraso de pagamento, embora também reclamem de diversos itens relativos às condições de trabalho. O bloqueio foi feito inicialmente pela estrada de Caetá que liga a BR-356 à entrada do Porto do Açu. Depois eles também bloquearam o acesso na estrada da Figueira, num acesso ao porto que é pouco utilizada.
A empresa Engesique realiza obras no terminal TMulT, onde a Prumo, no pátio deposita a bauxita a ser exportada. A Engesique também atua na construção/montagem da subestação na área do porto, entre outros serviços menores, todos por contrato da Prumo.
A empresa Engesique realiza obras no terminal TMulT, onde a Prumo, no pátio deposita a bauxita a ser exportada. A Engesique também atua na construção/montagem da subestação na área do porto, entre outros serviços menores, todos por contrato da Prumo.
Pelas informações obtidas pelo blog, haveria problemas financeiros e de caixa na Prumo, o que estaria atrasando o pagamento a estas empreiteiras.
Por volta das onze horas a Prumo e deis empresas decidiram liberar os trabalhadores que estavam retidos na estrada sem conseguir chegar para trabalhar nas empresas do Porto do Açu.
PS.: Atualizado às 12:44: Em junho os trabalhadores da Engesique já haviam paralisado as atividades bloqueando a estrada pelos mesmos motivos do bloqueio da estrada de acesso ao Porto do Açu, de hoje. Veja notas do blog aqui e aqui. Os trabalhadores reclamam que o problema do atraso é frequente. Abaixo foto da manifestação de hoje do blog Parahibano.
Por volta das onze horas a Prumo e deis empresas decidiram liberar os trabalhadores que estavam retidos na estrada sem conseguir chegar para trabalhar nas empresas do Porto do Açu.
PS.: Atualizado às 12:44: Em junho os trabalhadores da Engesique já haviam paralisado as atividades bloqueando a estrada pelos mesmos motivos do bloqueio da estrada de acesso ao Porto do Açu, de hoje. Veja notas do blog aqui e aqui. Os trabalhadores reclamam que o problema do atraso é frequente. Abaixo foto da manifestação de hoje do blog Parahibano.
5 comentários:
Prof. - assiste-lhe o direito legítimo de ser anti-Prumo, anti-capitalismo, anti-privatizante, etc.
Na sua lógica, a instalação da empresa veio para degradar o IDH da região cujas perspectivas de crescimento já deviam estar asseguradas (quiçá por geração espontânea). Quer dizer, a seu ver, Prumo representa deletéria involução.
Respeito sua ótica, seu trabalho, seu viés político (que em momento algum endereça juízo de condenação àqueles que ora vilipendiam a nação). Respeito-o como homem honrado que inequivocamente é.
Mas tenha apreço pela exatidão:
Beira à leviandade escrever "Pelas informações obtidas pelo blog, haveria problemas financeiros e de caixa na Prumo, o que estaria atrasando o pagamento a estas empreiteiras."
Custa-me crer desconheça o blog que a empresa tenha disponibilidades que se aproximam de R$ 1 bilhão.
O comentarista pode interpretar o que quiser. Sem problemas. Até considerar que a terceirização seja uma forma de operar o sistema de valores de proteger o "caixa" que diz existir na lógica de explorar empresas ou trabalhadores.
Sempre foi mais fácil pagar à mídia comercial para informar o que interessa.
Porém, o blog se coloca numa esfera diferente da mídia comercial paga para informar aquilo que o "mercado" interessa.
Sei que isto incomoda e por isto quer fazer crer que o "progresso" a qualquer "custo" e "circunstância" seja o caminho do capitalismo que defende.
Para isto relembro artigo do Delfim Neto, nesta semana, em artigo no Valor ao defender o "capitalismo inovador e revolucionário" que assegurou que "capitalismo do século XXI é ainda injusto e profundamente imoral". As palavras são do Delfim e não minhas.
E no meio disto há quem as tente interpretar de outra forma e queira calar o blog para repetir a cantilena diária da mídia comercial.
Não há diálogo com quem se esconde para caluniar os críticos e defender o poder econômico. Para isto continuem pagando a mídia comercial.
Não há diálogo com quem se esconde para caluniar os críticos e defender o poder econômico. Para isto continuem pagando a mídia comercial.
Esses trabalhadores insensíveis, rudes e ignaros, são anti-privatizantes, anti-mercado, anti-progresso, com essa atávica mania que querer salários pelas suas horas de trabalho...
Putz, é esse tipo de atitude egoísta que atrapalha tudo...
Por isso que boas iniciativas de abnegados e sacrificados empresários e executivos, que mal têm tempo de desfrutar de suas coberturas e banheiras cheias de prosecco, são cada vez mais raras.
Êta povo selvagem...
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