A informação faz parte de pesquisa realizada pela UNCTAD (Conferência das Nações Unidas para o Comércio Desenvolvimento) junto com a consultoria americana McKinsey. O estudo foi realizado junto a mais de mil multinacionais em 89 países e mostram segundo eles, que os executivos continuam a apostar no Brasil.
A despeito da crise interna a da estagnação econômica mundial, esta posição no período 2015-2017, mostra uma melhor situação em relação a 2014, quando o Brasil estava na sexta posição no ranking dos destinos potenciais para Investimentos Estrangeiros Diretos (IED), com US$ 62 bilhões.
Nesta lista de 2014, a liderança era da China com US$ 129 bilhões, depois Hong Kong, com US$ 103 bilhões, EUA com US$ 92 bilhões, Reino Unido com US$ 72 bilhões e Singapura com US$ 68 bilhões.
Há quem enxergue vantagens e oportunidades nesta inserção global, que parece ainda subordinada e dependente, especialmente, neste momento de grande desvalorização cambial. Há outros que compreendem que não há saída fora deste processo que se relaciona às cadeias globais de valor.
Outros enxergam riscos crescentes com a maior transnacionalização de nossa economia. Este é um debate contemporâneo, complexo, mas necessário. Porém, o que não parece real é o discurso de que o país está quebrado e nenhum investimento por aqui interessa.
Os dados de uma entidade da ONU e envolvendo a conhecida McKinsey, sempre ligada ao capital financeiro e às grandes corporações globais, não deveria deixar dúvidas quanto ao que está em jogo.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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