Segue a onda de fusões na economia global, neste momento de crise internacional, onde os oligopólios ganham força no desejo monopolístico, no setor privado que alardeia a concorrência como premissa básica do capitalismo.
Como sabemos, o monopólio de atribuições, mesmo no sistema capitalista deveria ser exclusivo do Estado e a favor do cidadão e não do lucro e da acumulação.
Assim, agora as gigantes americana do setor químico Dow Chemical e DuPont anunciaram hoje a fusão entre ambas para a criação uma nova corporação de US$130 bilhões, ainda mais gigante, que deixa fora, entre as grandes da área, só a alemã Basf.
A Dupont atualmente é a segunda maior do mundo no setor. A primeira é a Basf e a Dupont a oitava.
Elas atuam na produção de produtos químicos, de agrotóxicos, polímeros (plásticos), nylon, teflon, etc.
Como se vê em todos os setores produtivos os oligopólios estão presentes eliminando chances de concorrência. A isto a crises cíclicas do capitalismo servem.
Assim, o capital financeiro (sem cara) através dos fundos se enlaçam com o capital produtivo em busca dos lucros eliminando chances de empresas das nações periféricas se inserirem nas cadeias globais de valor.
A corda segue esticando!
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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