As matrículas no ensino superior cresceram 7,1% e atingiram 7,83 milhões de alunos de graduação no ano passado em relação ao ano anterior. Este é o dado divulgado do último Censo do Ensino Superior feito pelo Inep/MEC, referente ao ano de 2014.
O maior percentual de crescimento foi nas matrículas nas universidades particulares que cresceu 9,2%. Nas universidades públicas, onde atualmente estudam um quarto dos universitários da graduação, o aumento foi de 1,5%.
Do total de 5,8 milhões de alunos no ensino privado, 1,9 milhões (33% ou 1/3) são de alunos com o Fies, matriculados em cursos presenciais.
O Ensino à Distância (EaD) teve um crescimento de 16,3% e chegou a 1,3 milhão de alunos.Cerca de 2,3 mil instituições oferecem ensino superior no Brasil.
É muito significativo o número de estudantes do ensino superior no noturno, um total de 63% das matrículas.
Diante da freada que a crise exigiu que fosse feito com o Fies é provável que os números de 2015 que só serão tabulados ano que vem deixe de apresentar estes seguidos aumentos de matrícula.
Mesmo lamentando o crescimento via o apoio ao financiamento da rede privada, há que se saudar a quantidade de brasileiros que estão tendo possibilidade de avançar em seus estudos, muitos atendidos pelo Fies ou pelo ProUni.
Há esperanças de que a retomada da expansão da exploração offshore de petróleo no pré-sal, abasteça o Fundo Soberano com recursos dos royalties, e os investimentos no ensino público possa representar um significativo aumento.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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