Trata-se ainda, diante da crise do preço do barril de petróleo que se especula que possa cair para a faixa dos US$ 20, um valor muito significativo. R$ 400 bilhões na verdade seria uma enorme injeção na economia para os próximos 4 anos.
Os cortes estão ligados a adiamento do portfólio de projetos e ajustes decorrentes do câmbio. A quantia de US$ 80 bilhões equivalentes a 81% do total é para a divisão de exploração e produção, o que configura a prioridade para a exploração nas reservas do pré-sal. Os 19% restantes estão divididos em US$ 10,9 bilhões para abastecimento — incluindo a BR Distribuidora —, US$ 5,4 bilhões para gás e energia e US$ 2,1 bilhões nas demais áreas.
Sobre as estimativas de produção a revisão do Plano de Negócios e Gestão de longo prazo, a Petrobras passou a estimar uma produção média de petróleo no Brasil de 2,145 milhões de barris por dia (bpd) em 2016. Praticamente o meso valor estimativa anterior que era de 2,185 milhões. A redução de 40 milhões de bpd, ou apenas, 1,8%. Para 2020, a Petrobras reduziu a previsão em 3,6%, de 2,8 milhões de barris diários para 2,7 milhões.
Diante do terrível quadro do setor de petróleo em todo o mundo e ainda, internamente, diante dos problemas gerados pela Operação Lava Jato, as estimativas da estatal são bastante interessantes e podem ajudar à retomada, mesmo gradual, da economia brasileira. A conferir!
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