O fundo financeiro americano EIG Partners que controla a Prumo Logística Global e o Porto do Açu decidiu registrar, na semana passada, em Washington, ação contra a Petrobras no valor de US$ 221 milhões (R$ 879 milhões), alegando prejuízos por conta de sua participação acionária na empresa Sete Brasil, que reunia contratos para a construção de 28 sondas para a estatal.
Além do fundo EIG Partners, a companhia Sete Brasil conta com diversos outros sócios, como os bancos Bradesco e Santander, BTG Pactual, outro fundo financeiro, o Luce Venture Lakeshore, além dos fundos previdenciários Petrus, Valia, Previ e Funcef que juntos investiram um total R$ 8,4 bilhões no empreendimento.
Os destinos da Sete Brasil estão sendo avaliados pelos sócios e pela Petrobras, por conta da redução das demandas por serviços de exploração de petróleo, em função dos baixos preços do barril e por conta das apurações da Operação Lava Jato.
Embora se tratem de empreendimentos diferentes, resta saber a repercussão desta decisão sobre os contratos que envolvem o Porto do Açu, onde a Petrobras usará a base portuária que a também americana Edison Chouest está construindo no terminal 2, além de outras parcerias relativas ao setor de óleo e gás no ERJ.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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Um comentário:
Depois dessa é a riscado a Petrobras deixa a Edison chouest,já está Rui pró lado desse porto assombrado vai fica mas estreito ainda ali é só promessa eu não vir nada a progredir ali.
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