Talvez, seja a primeira vez que preços baixos de petróleo jogam o mercado bolsista para baixo, simultaneamente, à condição de uma economia real já reprimida e ainda influenciada pela crise de 2008/2009.
É neste cenário que esta semana acontecerá a conferência IHS Energy CERAWeek, com o tema "Transição Energética: Estratégias para um Mundo Novo", que é apontada por alguns, como a Davos do setor de energia.
Nos debates, já se fala no “novo normal” de petróleo barato. Para alguns, ele poderia ter um período mais longo de duração, com baixa no ciclo petróleo com a commodity em abundância, e relativamente barato, talvez, com duração mais dilatada até o final da década.
Uma pausa para explicar que "novo normal" é uma expressão que passou a ser usada por alguns analistas para tentar exprimir uma nova realidade da economia chinesa com percentual de crescimento menor do que a que viveu por mais de uma década.
Outros apostam numa fase de baixa mais curta até o ano que vem. Este assunto deve dominar as discussões em Davos, Suíça, nesta semana.
Seria real a interpretação de que mesmo que os quatro grandes bancos americanos que controlam as mesas de operações das commodities, as grandes tradings que comercializam petróleo, mais as gigantes petroleiras, junto com os interesses geopolíticos das nações produtoras, não conseguem mais, como no passado, controlar todas as variáveis que direcionariam o mercado. Há quem acredite nesta hipótese. Outros não.
Este ano é ano de eleições nos EUA. Isto pode ser apenas coincidência. Ou não. Pode ser outra coincidência, ou não, o fato de que foi neste último mandato presidencial, que os EUA chegou ao topo de maior produtor mundial de petróleo, tendo alcançado o ponto de prescindir do óleo externo e até começar a exportar, o que antes era impedido por lei.
Historicamente, os republicanos sempre foram ligados ao setor. Apenas para lembrar.
Os bancos emprestaram muito dinheiro para os produtores de xisto e se apavoram com o presente. Por lá, os “produtores independentes” de xisto chegaram a gastar US$ 32 bilhões a mais do que ganharam no primeiro semestre de 2015, no esforço para ampliar a produção, quando o colapso de preços se manteve para além do período de tempo esperado.
No meio desta confusão, o acordo da Arábia Saudita com a Rússia feito na semana passada, com apoio da Venezuela, Catar e outros produtores menores, não produziu os resultados que o “mercado” chegou a imaginar. Eles não controlariam mais todo o processo. Assim, repito que há quem acredite nisto. Ou não.
Assim, as pressões sobre as petroleiras, as nações, as tradings e os bancos crescem. A mídia comercial vende versões a quem, mesmo com dinheiro mais curto, olha o horizonte de um novo ciclo, enquanto outros pensam que seria mesmo realidade este “novo normal” do petróleo com preços baixos por ainda mais tempo.
Outros apostam numa fase de baixa mais curta até o ano que vem. Este assunto deve dominar as discussões em Davos, Suíça, nesta semana.
Seria real a interpretação de que mesmo que os quatro grandes bancos americanos que controlam as mesas de operações das commodities, as grandes tradings que comercializam petróleo, mais as gigantes petroleiras, junto com os interesses geopolíticos das nações produtoras, não conseguem mais, como no passado, controlar todas as variáveis que direcionariam o mercado. Há quem acredite nesta hipótese. Outros não.
Este ano é ano de eleições nos EUA. Isto pode ser apenas coincidência. Ou não. Pode ser outra coincidência, ou não, o fato de que foi neste último mandato presidencial, que os EUA chegou ao topo de maior produtor mundial de petróleo, tendo alcançado o ponto de prescindir do óleo externo e até começar a exportar, o que antes era impedido por lei.
Historicamente, os republicanos sempre foram ligados ao setor. Apenas para lembrar.
Os bancos emprestaram muito dinheiro para os produtores de xisto e se apavoram com o presente. Por lá, os “produtores independentes” de xisto chegaram a gastar US$ 32 bilhões a mais do que ganharam no primeiro semestre de 2015, no esforço para ampliar a produção, quando o colapso de preços se manteve para além do período de tempo esperado.
No meio desta confusão, o acordo da Arábia Saudita com a Rússia feito na semana passada, com apoio da Venezuela, Catar e outros produtores menores, não produziu os resultados que o “mercado” chegou a imaginar. Eles não controlariam mais todo o processo. Assim, repito que há quem acredite nisto. Ou não.
Assim, as pressões sobre as petroleiras, as nações, as tradings e os bancos crescem. A mídia comercial vende versões a quem, mesmo com dinheiro mais curto, olha o horizonte de um novo ciclo, enquanto outros pensam que seria mesmo realidade este “novo normal” do petróleo com preços baixos por ainda mais tempo.
De outro lado, há quem avalie que os cortes de investimentos históricos que estão sendo feitos no setor de petróleo podem trazer surpresas sobre segurança energética gerando anormalidades em novo ciclo.
Como no jogo de pôquer é sempre perto do momento do blefe que saem as maiores apostas. As manipulações e especulações no mercado seguem atropelando incautos, sejam executivos, investidores ou nações. A conferir!
Como no jogo de pôquer é sempre perto do momento do blefe que saem as maiores apostas. As manipulações e especulações no mercado seguem atropelando incautos, sejam executivos, investidores ou nações. A conferir!
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