As ruas ganharam um novo significado. Mesmo que fosse antes impensável a necessidade de novamente retomar a defesa da Legalidade, isto está agora posto para todo o povo.
Nas redes sociais vejo que com trabalhadores entendem os apelos dos sindicatos e se mobilizam. Hoje, na Ford, no ABC paulista, uma assembleia com 4 mil operários decidiu lutar pela Democracia e por mais direitos. Movimentos de bairros, a Central de Favelas, etc. se multiplicam, assim como manifestos e atos nas universidades e organizações classistas.
Alguns bem-intencionados que estavam incomodados com as notícias editadas e pautadas por um único viés, começam a mudar de posição. Perceberam que estavam sendo usados e manipulados.
A posição da Cepal, mais a da OEA, assim como as análises das mídias estrangeiras (Reino Unido, Espanha, Alemanha, EUA) mesmo que vinculadas ainda a interesses comerciais, trouxeram à tona uma interpretação diversa daquela patrocinada pela mídia comercial brasileira.
A ânsia por participar e defender tudo o que foi conquistado avança e parece superar o movimento golpista dos falsos moralistas. Eles não querem corrigir os desvios do sistema político.
A lista de financiamento eleitoral hoje vazada (depois de um mês segurada por Moro) mostra o falso moralismo dos que não têm moral. Querem o poder e mais que isto, querem impedir que as investigações peguem e punam quem merece ser punido.
Abandonaram o debate sobre o financiamento eleitoral, porque queriam com ajuda da mídia e de uma parte do judiciário, criminalizar um único partido, se aproveitando da conjuntura econômica adversa. Não aceitam o resultados das urnas.
Alguém disse e eu concordo que o movimento de resistência já supera a capacidade de organização. Ele é maior e mais amplo. Isto mostra uma força e uma politização que temíamos que tivesse se fragmentado em meio à fase de boom do ciclo econômico.
A batalha não está ganha e nem muito menos a guerra. Porém, em meio ao enfrentamento ainda em urso, é preciso reconhecer o tamanho da resistência e o significado político desta nova conjuntura que ainda necessita de mais debates, mais articulação em favor da construção de Mais Democracia, Mais Inclusão e Direitos Sociais. A Frente Popular tem papel relevante e suprapartidário nesta avanço.
Sigamos em frente!
Alguém disse e eu concordo que o movimento de resistência já supera a capacidade de organização. Ele é maior e mais amplo. Isto mostra uma força e uma politização que temíamos que tivesse se fragmentado em meio à fase de boom do ciclo econômico.
A batalha não está ganha e nem muito menos a guerra. Porém, em meio ao enfrentamento ainda em urso, é preciso reconhecer o tamanho da resistência e o significado político desta nova conjuntura que ainda necessita de mais debates, mais articulação em favor da construção de Mais Democracia, Mais Inclusão e Direitos Sociais. A Frente Popular tem papel relevante e suprapartidário nesta avanço.
Sigamos em frente!
Um comentário:
Roberto,
Alguns sinais eu venho percebendo. Meu ambiente de trabalho é muito hostil nesse sentido, com raras exceções.
Mas o martelar incessante da mídia e do juiz torquemada começaram a dar efeito contrário do que esperavam.
O vazamento da conversa da presidenta despertou um incômodo, e deu noção da importância da instituição presidência e de que esse cargo(assim como em lugares ditos mais avançados) nunca seria exposto dessa forma, ainda que não imune as devidas apurações.
Por outro lado, esses mesmos colegas que detestam tudo sobre o PT (embora não saibam bem porquê, e concordem que os avanços são inegáveis, em um incrível paradoxo, explicado pelo atávico ódio de classes), concordam que a perseguição unilateral é covarde, e não cumpre nenhum papel moralizador, mas sim partidário.
O juiz vazador agora quer manter a lista da Odebrecht em sigilo, depois da porta arrombada.
A saturação dos ataques, a inércia do país provocada por essa caça as bruxas, a inexistência de fatos que impliquem Lula e Dilma na proporção alardeada (repito, não são imunes na Democracia a responderem pelos seus atos) começa a trazer as pessoas para um estado pós-letargia, pós-saturação, como acordando de uma overdose.
Por isso o tom vai ficar ainda mais raivoso, mas violento, mas em breve estarão no seu lugar devido: o lixo da História.
Hora do governo recuperar a pauta da regulamentação da propriedade da mídia, e ir fundo nas investigações sobre os crimes praticados pela globo e etc.
Repensar os papeis institucionais de juízes e promotores, principalmente do MP e o seu poder (sem dever) de investigar, acumulando perigosamente a função de inquisidor e fiscal da lei e dos direitos dos investigados, funções incompatíveis.
O último capítulo vai ser penso eu, alguma ilação sobre a compra de votos para barrar o impedimento.
Passando isso, retomamos o rumo.
Não devemos ceder ao desejo (justificável) de massacrar esses merdas, mas temos que ser duros na medida das responsabilizações que eles merecem.
Vai ser engraçado ver os cretinos locais enfiando a viola no saco e rastejando paras as sombras novamente.
Feliz 2018.
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