O preço do barril de petróleo brent chegou nesta manhã a US$ 42,45 e segue negociado acima de US$ 42. Trata-se, aparentemente, de mais que uma nova flutuação e pode estar apontando para o início de um novo "ciclo petro-econômico", como tenho insistido em analisar.
A decisão de alguns países produtores em reduzir suas produções e assim também os estoques tenderão a manter o patamar de preço adiante entre US$ 40 e US$ 50, o barril.
A antecipação da reunião da Opep com outros grandes produtores para o mês de abril reforça esta hipótese. Porém, analisando os ciclos petro-econômicos anteriores, não há nenhum indicativo de que os preços possam, no prazo até 2018 (talvez até 2020), voltar a ficar acima dos US$ 100, o barril como ficou entre 2010 e 2014, único período da história seguido em que permaneceu acima dos US$ 100, o barril.
Observando este cenário e as consequências desta cadeia produtiva sobre a economia brasileira (12% do PIB no Brasil e 33% do PIB no ERJ), é possível intuir porque tanta pressa e tanta pressão por alterações no comando da política país no curto prazo, no Brasil.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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