O blog publica abaixo a tabela elaborada pela Superintendência de Petróleo da Prefeitura de São João da Barra e encaminhada ao blog. O blog dividiu a tabela em duas. Na primeira (acima - clique sobre ela para ver em tamanho maior) ela faz um levantamento dos valores pagos da quotas mensais nos últimos doze meses a 18 municípios fluminenses.
Na tabela a seguir (ao lado) são mostrados apenas os valores da quotas de fevereiro e março de 2016, para estes mesmos 18 municípios, assim como a variação percentual entre os valores destas duas últimas quotas pagas.
Percentualmente, a maior perda de 29,9% foi para o município de Quissamã que desceu da receita de R$ 3,9 milhões em fevereiro de 2016, para R$ 2,7 milhões mensais, agora. em março de 2016.
Em termos de valores absolutos a maior perda é do município de Campos dos Goytacazes que perde R$ 6,4 milhões por mês, saindo de R$ 25,7 milhões em fevereiro, para R$ 19,3 milhões em março. A seguir vem Macaé que sai da quota mensal em fevereiro de R$ 24,4 milhões para R$ 18,5 milhões, com uma perda, entre fevereiro e março de 2016, de R$ 5,9 milhões.
Em termos percentuais a menor perda é do município de São João da Barra com 16,8%, recebendo agora em março o valor de R$ 5 milhões, contra R$ 6 milhões em fevereiro.
Esta redução é resultado no geral da redução da produção em alguns poços/campos da Bacia de Campos ( o aumento no geral é no pré-sal da Bacia de Santos) e também, e especialmente, aos baixos preços do petróleo, que teve o seus menores patamares, entre janeiro e fevereiro deste ano.
Para o superintendente de Petróleo da PMSJB, Wellington Abreu que enviou a tabulação ao blog "a queda menos acentuada para São João da Barra foi decorrente da retomada de produção do Campo Frade, operado pela Chevron e também a constante produção em alta do Campo de Roncador".
Como era esperado, o cinto continua se apertando para os municípios fluminenses que possuem maior dependência dos recursos dos royalties do petróleo, nesta fase de baixa do ciclo petro-econômico.
Pelo cenário, um novo ciclo não deverá elevar antes de 2020, o preço do barril aos patamares que tivemos entre os anos de 2010 e 2014, sempre acima de US$ 100, o barril, que foi o maior período de tempo da história com tão elevados preços.
Hoje, já se começa a avaliar que o novo normal do petróleo deverá ficar até o final deste ano, em torno de US$ 40, o barril. Agora às 16:50 horas, o preço do barril de petróleo, tipo brent está cotado a exatos: US$ 40,45. A conferir!
PS.: Atualizado às 21:34: Corrigido a redação truncada do primeiro parágrafo: "A Agência Nacional de Petróleo (ANP) divulgou o valor das quotas mensais de royalties a serem pagas aos municípios referentes ao mês de março, pela produção do mês de janeiro. Os valores são os menores desde o ano de 2002, apenas quatro anos depois da nova Lei do Petróleo."
PS.: Atualizado às 21:34: Corrigido a redação truncada do primeiro parágrafo: "A Agência Nacional de Petróleo (ANP) divulgou o valor das quotas mensais de royalties a serem pagas aos municípios referentes ao mês de março, pela produção do mês de janeiro. Os valores são os menores desde o ano de 2002, apenas quatro anos depois da nova Lei do Petróleo."
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