O Valor Online informou ontem que a mineradora anglo-africana Anglo American vendeu por US$ 1,5 bilhão os negócios de fosfatos e nióbio, localizados nos estados de Goiás e São Paulo para a empresa chinesa China Molybdenum Co. (CMOC).
Estes negócios na área de fosfatos e nióbio geraram em 2015 receitas de U$ 544 milhões (R$ 1,9 bilhão). A venda foi fechada em Londres na sede da mineradora.
A Anglo American informou que a decisão da venda tem o objetivo de reduzir sua dívida líquida que agora teria chegado a US$ 10 bilhões, em boa parte adquirida para montar o projeto Minas-Rio de exportação de minério de ferro que sai pelo Porto do Açu.
Com o novo patamar do câmbio os ativos no Brasil ficaram relativamente baratos para as grandes corporações que estão de olho na potencialidade brasileira na área de recursos minerais.
Os fosfatados são utilizados na fabricação de fertilizantes e o nióbio usados em ligas de ferro-nióbio para a produção de aços de alta resistência. Abaixo o infográfico divulgado pela reportagem:
PS.: Atualizado às 14:52: Para breves ajustes e ampliação do texto.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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Um comentário:
Interessante a reportagem do OGlobo sobre o Nióbio...Pelo que entendi, é algo que deveria ser mais bem valorizado pelos Brasileiros, mas pelo jeito tem muita gente de fora de olho!
http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2013/04/monopolio-brasileiro-do-niobio-gera-cobica-mundial-controversia-e-mitos.html
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