A migração decorre principalmente por conta das movimentações de cargas que eram realizadas no Complexo Portuário de Vila Velha (CPVV), no Espírito Santo. Porém, o início da movimentação de cargas no Porto do Açu, na base ainda em construção, localizada no Terminal 2 da Edison Chouest, também alterará outras programações de movimentação de cargas que antes eram feitas pelo Terminal da Petrobras em Imbetiba, em Macaé.
Base portuária da Edison Chouest no Terminal 2 do Porto do Açu, contratada pela Petrobras |
O plano de migração da US-LOG da Petrobras, informa que a partir de hoje, 04/04/2016, a base do p\orto do Açu já começa a ser utilizada e entrar na programação para movimentação de cargas visando atender as atividades de exploração e produção de petróleo da Bacia de Campos.
O fato comprova aquilo que o blog vinha comentando sobre a extensão, do que tenho intitulado como, Circuito Espacial do Petróleo e dos Royalties do ERJ (CEPR-RJ).
A migração paulatina irá gerar receita de ISS (Imposto Sobre Serviços) par ao município de São João da Barra. Hoje, a maior receita do município de Macaé é de ISS, superior até às quotas mensais dos royalties e participações especiais. A receita de ISS de Macaé já é superior a 1/3 de todo o orçamento do município.
Veja abaixo alguns itens do plano de migração para uso do Porto do Açu para movimentação de cargas pela Petrobras:
14 comentários:
Boa tarde amigo você sabe me dizer sir o Módolo ainda está lá no caís da osx ou já foi embora pra China
Se refere ao módulo montado pelo Consórcio Integra?
Sim
Sim. Foi levado num rebocador par ao Rio há cerca de duas semanas. De lá é que seguiria para a China. O Consórcio Integra (Mendes Jr. + OSX) está encerrando suas atividades no Açu, demitindo os últimos empregados. Assim, deixa de existir a base de indústria naval junto ao terminal 2 do Porto do Açu. Outros projetos estão sendo perseguidos.
Tomara que resolva logo. Obrigado pelo a informação
Esse uso do Porto do Açu aqui iniciado gerará mais empregos? Qual estimativa de acréscimos de empregos?
Ou apenas manterá empregos já existentes?
Tomara que a Chouest não seja como a empresa paranaense de construção civil que contratou... M.O. especializada só do Parana ou dos peixes.
Esse debate sobre empregos é sempre rodeado de muitas intenções que mexem com a esperança das pessoas. A atividade portuária em si gera poucos empregos, relativamente. Ela é cada vez mais automatizada. A geração de empregos na construção/implantação de um porto sempre gerará muito mais empregos d que a sua operação. Isto é um fato.
Porém, o caso da base portuária da empresa BrasilPort pertencente ao grupo americano Edison Chouest que atua no Brasil no setor offshore há muito tempo deve ser visto para além dos empregos diretos que gerará em sua atividade de movimentação de cargas.
O potencial que esta base portuária contratada pela Petrobras para servir de apoio à exploração de petróleo offshore traz deve ser visto, por conta da sua capacidade de arrasto do cluster (grupo de empresas) do setor de óleo.
Hoje, boa parte destas empresas estão instaladas em Macaé. Como disse, para movimentar cargas entre a base em terra e as unidades offshore (sondas, plataformas e embarcações, etc.) elas precisarão de píer e de retroárea próxima ao terminal de embarque/desembarque. Isto tende a trazer (por arrasto) outras empresas para terem bases operacionais junto a este novo terminal portuário.
O tipo de base que terão, se apenas de estoque, ou de manutenção e/ou fabricação é que poderá ir aglutinando demandas de empregos. Estes poderão migrar e parte de Macaé, do ES e do Rio para o Açu, como também poderá gerar novas vagas, conforme cresçam as atividades de exploração e produção de petróleo num novo ciclo, que tenho chamado de "petro-econômico".
Na prática se terá uma espécie de "espichamneto" (extensão) da base operacional de apoio às explorações offshore de petróleo de Macaé, em direção, ao litoral Norte Fluminense (Açu, em SJB). Este processo, por conta da fase de baixo preço do barril que pode levar mais dois a três anos, deverá ser intensificado por volta dos anos 2019/2020.
Não será nada corrido como antes quando se tinha a fase de boom do ciclo do petróleo.
Este processo tem menos a ver com as políticas locais e mais com os interesses das corporações globais que atuam no setor de petróleo & gás globalmente.
O alvoroço que alguns agentes tentam induzir na população tem a ver com seus interesses sejam os políticos eleitorais, sejam os de especulação imobiliária que levara os preços dos imóveis em SJB e Campos, a patamares, completamente, distantes e desfocados da realidade. Em Campos a queda de preços dos imóveis já chega hoje a mais de 30%, para alguns tipos, daquele que se chegou a praticar há dois anos.
Sob o ponto de vista do trabalhador, interessado em empregos, como eu já disse, parte dos empregos estarão apenas migrando de uma base operacional para outra, mas uma nova fase e um novo ciclo de preços do petróleo, tenderá a voltar a admitir e até ampliar o número de vagas no setor, mas nunca num processo corrido, como se teve até 2014, quando o porto ainda não era operacional.
Eu tenho sugerido sempre que se tenha uma avaliação mais real deste processo. É o que o blog tenta fazer.
Amigo, sabe dizer se essas empresas (brazilport, navship, oiltanking,etc.) têm previsão para contratação de mão de obra local para suas obras?
Bom dia.
Vc sabe me dizer algo sobre o contrato da Petrobrás US-LOG no porto do RJ q tem término de contrato no fim deste ano.Haverá renovação?
Não creio que já exista decisão sobre isto.
Porém, não creio que se possa abrir mão deste apoio nos terminais da Baía de Guanabara, considerando a exploração na Bacia de Santos e o potencial nas reservas do Pré-sal no litoral.
Bom dia!!
É possível ter acesso a esse documento na íntegra...caso positivo por favor nos indique o caminho para acesso a essas informações, seja link na internet ou email. Seria muito bom ter essas informações para mensurar o percentual de queda do ISS em Macaé como risco fiscal para o ano de 2017.
Grato.
Quem deseja a informação?
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