Segundo se diz, o “homem da petroleira Chevron” à frente do Itamaraty teria outras funções, como a de acabar com a conversa sobre novos alinhamentos mundiais como dos Brics e a aliança regional na América Latina, temores estratégicos americanos.
E como já é conhecida quitar a dívida com a Chevron entregando o Pré-sal tão cobiçado, desde a descoberta, visita da Quinta Esquadra dos EUA em nosso litoral e as escutas da da NSA, amplamente denunciada pelo Edward Snowden.
Para deixar Serra e os tucanos exercerem em toda a plenitude os acordos subordinados, Temer teria concordado em transferir para o Itamaraty as funções de comércio exterior, hoje, atribuição do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
Em síntese, executar a "dependência negociada" e subordinada aos EUA.
Outrora, na década de 60/70, o assunto fez parte da Teoria da Dependência do Rui Marino, Vânia Bambina, Teotônio dos Santos, FHC e Foletto como forma de se compreender como se construía a dependência pós rompimento da antiga colonização. Foi por conta disso que FHC passou a dizer que renegava o que havia escrito, que estaria ultrapassado.
Assim, FHC e os tucanos (entre eles o “homem da Chevron”) passaram a defender a negociação (ou venda, se quiserem) da subordinação.
Desta forma, eles assumiram e admitiram a dependência, em troca de melhor posição na fila, com o pueril, colonizado e cretino argumento que, em termos de nação era melhor ser rabo de baleia do que cabeça de robalo ou dourado.
Para mim, o peixe que estará de volta ao Itamaraty é mesmo o traíra.
PS.: Atualizado às 23:23: Para breve acréscimo.
7 comentários:
Não há ministério em que os vícios da esquerda mais bronca tenham se instalado com tanta determinação como o da política externa. E em poucas áreas essa esquerda é tão rombuda, tão primitiva, tão antiga. Todos os vícios se juntam: antiamericanismo mixuruca; terceiro-mundismo retórico; alinhamento com ditaduras; desprezo aos direitos humanos…
Mais: há muito o Brasil precisa fazer um debate sério sobre o Mercosul. É claro que não se trata de acabar com o bloco, mas de ajustar as coisas. Sabem quantos tratados de livre comércio estão realmente ativos no Brasil, além do Mercosul, que não chega a ser exatamente isso? Mais três: com Egito, Israel e Autoridade Palestina. É uma piada.
Isso vem de erros antigos. O PT apostou tudo na chamada Rodada Doha, que implicaria um realinhamento do comércio mundial em favor de países do Hemisfério Sul, a ser comandada pela Organização Mundial do Comércio. Insistiu nesse aspecto mesmo quando estava claro que isso não iria acontecer.
Trata-se, em suma, de uma sucessão de desastres.
Acho que Serra seria, sim, um ótimo ministro da Fazenda. Parece-me evidente que conhece economia mais do que Henrique Meirelles, que é sabidamente treinado em questões monetárias. Mas, em política, existem as tais injunções que não obedecem apenas ao talento ou às vontades.
Serra poderia fazer um bom trabalho nos chamados ministérios da área social, como Saúde e Educação? Sim. Já fez. E é um executivo competente. Já provou isso como prefeito e governador. Mas creio que faria ainda mais diferença no Itamaraty.
Vai ter que pagar as dívidas com a China.
Será que o william waack postou o comentário?
É você CIA-boy?
Roberto, eu nem iria debater com o asno aí de cima, mas...
Puta que lhe pariu (ele), falar em alinhamento com ditaduras compromete qualquer chance de interlocução, se foram os próprios EUA, historicamente, que semearam várias ao redor do planeta, e hoje, nas guerras do petróleo, continuam a treinar grupos extremistas e sanguinários, como fizeram com a Al Qaeda (que depois fudeu com eles), tendo como base a "democracia líder dos direitos humanos" na Arábia Saudita.
O idiota só enxerga o mundo em um viés: estadunidense. Qualquer chance de construção de eixos multipolares, para retirar o mundo da dependência de uma economia que emite e se endivida na própria moeda, e por isso exporta seus déficits, é considerado por ele "antiamericanismo".
É como se a História tivesse que parar.
Se dependesse dele, e sua visão de diplomacia e política externa, o Império Romano seria hegemônico.
O cretino sequer considera que a menor dependência de comércio exterior com os EUA possibilitou que o país não tivesse sido tragado pela crise de 2008, retardando e minorando seus efeitos até agora.
Se a crise de 2008 fosse em tempos tucanos, estaríamos nos comunicando com sinais de fumaça ou batendo tambores.
wiiliam wack, é você?
Enfim, mas o que dizer de alguém que elogia zéçerra?
Nada mais anacrônico do que vestir-se de velhas fantasias de discursos bipolares míopes tais como esquerda quer o bem do povo e direita conservadora quer entregar o Brasil aos gringos.
Esse maniqueísmo já não ilude ninguém. A questão é como podemos crescer e todos participarmos dos frutos do crescimento.
Não adianta distribuição de riquezas sem mérito.
Aliás não só de pão viverá o homem.
Ai, ai, ai, Roberto, nada mais anacrônico que o discurso que a "História" acabou e com ela a luta de classes...
Vou re-escrever a "pérola" para tentar saber se faz algum sentido:
"(...)A questão é como podemos crescer e todos participarmos dos frutos do crescimento.
Não adianta distribuição de riquezas sem mérito.(...)"
Então, tá: Vai descer algum santo ("nem só de pão viverá o homem") e repartirá os "frutos" do crescimento, tudo de acordo com "o mérito".
Uai, mas quem determinará as categorias avaliará o "mérito", ou pior, quem definirá o "que é mérito"?
Que tipo de fantasia alucinógena esse rapaz anda tomando?
Esse discurso é pior que o bipolar míope, ele é unipolar cego...
Com certeza, os imbecis do Umberto Eco andam à solta e procriam-se rápido...
O golpista conhecido na uenf não desgruda do seu blog. HG vive isolado por isso gosta tanto deste espaço
Viu professor eu entreguei HG golpista conhecido da Uenf e ele sumiu. Eu teria desconfiança porque ele gosta tanto do seu blog. Por lá o golpista não engana mais ninguém.
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