Outra informação que vem sendo deturpada pela mídia comercial, bem financiada pelo governo estadual, é de que os salários dos servidores são responsáveis pelo bilionário e estrondoso déficit financeiro de cerca de R$ 18 bilhões.
A Associação dos Analistas da Fazenda Estadual - RJ divulgou um dos dados do relatório do TCE-RJ sobre as contas do ERJ-3015, que mostra a evolução dos gastos com servidores da ativa do executivo fluminense, entre 2011 e 2015, que subiu apenas 7% em quatro anos.
Estes dados incorporam ainda os dados do pagamento dos terceirizados das OSs (Organizações Sociais) que atuam no setor de saúde. No ERJ os gastos com os inativos são contabilizados à parte desde que o Rio Previdência foi criado.
Os dados mostram que a caixa preta das finanças do ERJ só agora começa a ser melhor explicitada para explicar o rombo de R$ 18 bilhões. As dívidas do estado que vem sendo rolada e negociada sob a forma de títulos em mercados discutíveis, junto com as dezenas de isenções tributárias bilionárias são a raiz do problema. Como sempre as vantagens estão a favor dos bancos/fundos (setor financeiro) e de grandes empresas.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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