FPSO Cidade de Saquarema (foto: divulgação) |
O FPSO tem capacidade para extrair 150 mil barris de petróleo por dia e comprimir cerca de 6 milhões de m³/dia de gás natural e pertence ao consórcio liderado pela SBM (56%), em parceira com Mitsubishi (20%), NYK (19%) e Queiroz Galvão (QGOG, 5%).
A empresa holandesa SBM Offshore possui outras seis plataformas operando no Brasil. O FPSO Cidade de Saquarema teve seus módulos integrados ao casco no estaleiro Brasa, desde dezembro de 2015.
Assim, a produção no pré-sal aumentará ainda mais, em relação à produção total offshore no Brasil.
A produção do FPSO Cidade de Saquarema terá relação com a região Norte Fluminense, porque há previsão de que sua produção de gás seja conectado ao gasoduto Rota 2, neste segundo semestre. Desta forma, vai alimentar a Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas (UTGCAB) instalada em Macaé. Sobre o gasoduto leia aqui postagem do blog em 15 de maio de 2016.
4 comentários:
Situado na Bacia de Santos, a princípio esta entrada em operação não gerará royalties para o Estado do Rio de Janeiro e/ou alguns de seus municípios. Ou vai?
A Bacia de Santos começa no litoral do ERJ.
A produção do campo de Lula gera royalties em maior intensidade para o município fluminense de Maricá e em proporções menores para Niterói e para a capital.
Porém, a exportação de gás pelo gasoduto Rota 2 gerará ICMS por conta do processamento de gás na Unidade de Cabiúnas, em Macaé.
E a sinistra operação de venda dos ativos da Petrobras na Argentina para o grupo Pampa Energía?
Aldemir Bendine acelerou o negócio antes de deixar o cargo. A Pampa pertence a Marcelo Midlin, amigo de Cristina Kirchner.
Surgem agora informações de que os ativos adquiridos serão revendidos por preço bem maior.
Mas e a FUP?
Esta conversa é do Antagonista, ou do Diogo Mainardi. Como sempre Globo e Veja.
O Bendine fez o que o mercado sempre quis. Assim, passou a ser chamado de Vendine, como o mercado defende esquartejando a empresa, que tem como sua principal vantagem comprativa de ter sua atuação do poço ao posto, por mais que isto seja difícil e complexo, especialmente na fase de baixa do ciclo petro-econômico.
É possível repartir e ter relações com outras empresas e operadora, mas mantendo a sua condição de controladora. A venda de negócios fora não é uma má ideia em si incluindo a Pampa. Sobre o preço eu não acompanhei.
Não duvido que possa haver problemas nos valores. Que seja investigado e se for o caso punido os responsáveis.
Porém, esta conversa de revenda pelos novos donos, até onde se sabe é prática neste tipo de negócio, a existência de uma cláusula que remuneraria o vendedor original, com 50% da diferença do valor acima do que for vendida.
Ainda assim é bom apurar, porque a fonte do Mainardi não tem crédito. Assim, como a Veja, sem credibilidade.
Postar um comentário