Segundo a Resenha Energética Brasileira de 2016, divulgada pelo Ministério de Minas e Energia, o peso das energias renováveis na matriz energética brasileira cresceu no ano passado, passando de 39,4% em 2014 para 41,2% em 2015.
Entre as fontes alternativas, o etanol e o bagaço de cana participam 41,1%, hidrelétricas 27,5%; lenha e carvão vegetal 19,9%; biodiesel 2,5% e eólica 1,5%.
Assim, as emissões de CO2 recuaram 4,6% em 2015, proporcionando indicadores de emissões de CO2 bem menores do que a média mundial e dos países desenvolvidos na linha das metas da Cop-21. O fato está ligado à grande produção de energia por fonte hidráulica e ao uso da biomassa (etanol e bagaço de cana).
Estes resultados, mostram avanços na área de energia dos governos Lula e Dilma, a despeito de outros problemas. Há muito espaço ainda para as renováveis do tipo eólica e solar no país. Diversos projetos estão em implantação e poderão limitar em muito o uso da energia de carbono.
Na verdade o problema é o uso do petróleo, não para geração de energia elétrica e sim para o movimento, ou transporte de pessoas e cargas.
A geração de energia elétrica equivale a pouco mais de 6% de todo o consumo de energia do país. No mundo este percentual é um pouco mais que o dobro.
Os transportes representam o nó górdio de toda a área de energia e nada indica que a inovação tecnológica possa conseguir produzir soluções massificadas, num intervalo inferior a três décadas, pelo menos. A conferir!
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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