A informação foi divulgada (aqui) pela Folha de São Paulo, a partir de um acordo de delação premiada de Fabio Cleto, um dos ex-vice-presidentes da Caixa Econômica Federal.
Cleto informou à Justiça que a empresa de logística LLX que era ligada ao grupo EBX do empresário Eike Batista, depois repassada ao controle do fundo americano EIG, foi uma das empresas que pagou propina ao deputado Eduardo Cunha para obter vantagens na liberação de recursos do Fundo de Investimentos (FI) do FGTS para execução das obras de implantação do Porto do Açu.
Cleto também disse na delação que aproximadamente 12 empresas pagaram propina a Cunha e a outras pessoas indicadas por ele, em fraudes ligadas ao FGTS.
Segundo a delação, pelo menos R$ 240 mil foram pagos pela LLX, empresa responsável pela implantação do projeto do Porto do Açu para que fosse efetivado o repasse de debentures, que teria tido valor de aproximadamente R$ 750 milhões.
O delator Fabio Cleto disse ainda que o dinheiro pago pela LLX a Eduardo Cunha acontecia através do corretor de mercado Lúcio Bolonha Funaro que atuava como um de seus operadores de Cunha. A propina que tinha como destinatário Eduardo Cunha seria depositada em bancos na Suíça e no Uruguai.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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