O transcurso entre público e privado do Parente é bem conhecido, depois que percorreu caminhos similares depois de trabalhar para FHC.
A hipótese poderia ser uma elucubração irresponsável se não fossem tantos indicativos que cercam os esquemas de interesses do setor de petróleo e o pré-sal brasileiro.
Nesta linha, observemos apenas dois itens de uma matéria de ontem do Valor "Estilo "durão" de Parente fez sucesso na inciativa privada" dos jornalistas Ivone Santana e Fernando Lopes. Duas breves passagens chamam a atenção:
1 - "Ele gosta de ser mentor e espera que as pessoas entreguem o máximo de si". Aprecia também ganhar dinheiro, o que o levou a participar de vários conselhos de empresas e ter sido um dos CEOs mais bem pagos do Brasil, de acordo com pessoas ligadas a ele".
2 - "Ele (Parente) sempre toma atitudes que deem base para outro passo que já tenha planejado para o futuro, pessoas que o conhecem bem disseram acreditar que tenha aceitado presidir a Petrobras,embora não quisesse retornar ao serviço público, porque já tem outro plano adiante. A visibilidade inerente ao comando da Petrobras serviria de trampolim para uma multinacional ou mesmo para se candidatar à presidência do Brasil".
Evidente que a opção é pela primeira, a segunda apenas um disfarce.
A matéria tem como fontes bastidores próximos e talvez, encomenda. Mas, observe como ela se conecta a outras duas informações dos noticiários desta terça-feira.
Hoje, a agência Reuters diz que a Shell vai deixar 10 países para se concentrar no Brasil razão que a fez comprar por US$ 54 bilhões, a petroleira britânica BG, hoje a petroleira estrangeira com maior produção no Brasil.
Também hoje, se tomou conhecimento que Parente chamou para seu principal assessor (sênior) na Petrobras, o ex-presidente da BG no Brasil, Nelson Silva. Ele será encarregado da estratégia de gestão. Entenda-se aí prioridades e definição de áreas a serem vendidas e privatizadas entre outras coisas. Na estrutura abaixo do Nelson Silva, uma gerência executiva de Estratégia e Organização.
Neste caso, alguém do ramo petroleiro ajudará a mostrar os caminhos das pedras, ou do petróleo (óleo de pedra).
Esta matéria do Globo Boston "Brasil venda do século" (veja aqui) que o professor Nilson Lage nos traz se encaixa como uma luva neste xadrez entreguista que está sendo montado. É oportuno recordar que Boston é importante centro financeiro que trabalha interligado à indústria do petróleo dos EUA, no Texas.
Juntar as pontas e peças deste xadrez nos traz evidências de como o óleo de peroba está escondendo os esquemas para um desmonte do óleo de pedra brasileiro.
Um comentário:
Olá amigo gostaria de seber se a Shell pegou a área da OSX aonde que funciona a integra atualmente obrigado
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