segunda-feira, julho 18, 2016

Grandes bancos americanos, ligados ao petrodólar, só agora reconhecem a queda da dívida da Petrobras por conta do câmbio

Até o grande banco americano Goldman Sachs reconhece o que comentamos aqui há duas semanas sobre a dívida da Petrobras. Na ocasião, o blog (aqui) levantou que só com a variação cambial a dívida da empresa que é 70% dolarizada, teria caído em cerca de R$ 50 bilhões.


Pois bem, agora, os analistas do banco Goldman Sachs também identificam que com o dólar a R$ 3,25, o custo da da rolagem da dívida da Petrobras cai e ajuda a reduzir o endividamento da empresa, aquilo que o mercado considera o maior desafio da estatal. 

Por conta disso, o banco chegou a elevar o preço-alvo das ações preferencias da Petrobras de R$ 6,50 para R$ 8,20.

Outro grande banco americano, também ligado aos petrodólares, o Morgan Stanley seguiu o caminho e elevou também o preço alvo de R$ 6 para R$ 9,50.

O fato já evidenciava o questionamento sobre a venda de ativos às pressas e a preços baratos, exatamente na fase de baixa do ciclo do petróleo.

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