Aqui no Brasil se atribuiu às baixas contábeis da Petrobras, na faixa dos US$ 13 bilhões, quase que exclusivamente aos prejuízos com a Operação Lava Jato, sem considerar as perdas com as seguidas reduções de preço do barril de petróleo.
Para se ter uma ideia de como isto ocorreu em todo o mundo, quatro das grandes petroleiras, a americana Chevron, a anglo-holandesa Shell, inglesa BP e a francesa Total, juntas, promoveram cerca de US$ 50 bilhõe em baixas contábeis só por conta da baixa dos preços do barril de petróleo.
Já, a americana Esso está sendo investigada pela Comissão de Valores Imobiliários dos EUA (SEC) que questiona a forma como a petroleira avalia seus ativos, diante da queda dos preços do petróleo no mercado mundial, sem realizar baixas contábeis.
Assim, o blog vai continuar a insistir que o debate sobre a realidade da Petrobras é completamente enviesado e tem objetivos político-econômicos, que seriam auferidos com o desmonte na estatal e consequências para todo o desenvolvimento nacional, por conta da capacidade de arrasto que o setor petróleo possui em qualquer nação produtora.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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