Em setembro o volume de petróleo produzido pela Rússia chegou a 11,1 milhões de barris por dia (mbpd), permanecendo assim, como a maior produção mundial seguido de perto pela Arábia Saudita e depois pelos EUA.
Em junho, a produção da Rússia tinha sido de 10,71 milhões de bpd, próximo do que a Arábia Saudita produziu em julho com 10,67 milhões de bpd, enquanto os EUA está com a produção na faixa de 8,5 milhões de bpd, importando cerca de outros 5 milhões de bpd.
Considerando todos os produtores, o volume total da oferta de petróleo no mundo alcançou, em setembro, a quantia de 97,2 milhões bpd, superando em cerca de 600 mil bpd o volume no mês anterior de agosto.
Assim, há muita desconfiança se o acordo entre os 14 países da Opep + Rússia, firmado na primeira semana de outubro, para de reduzir entre 1% e 2% a produção, irá ser efetivamente cumprida. Uma próxima reunião ministerial da Opep está marcada parra 30 de novembro.
Desta forma é mais provável que o preço do barril permaneça próximo aos US$ 50 até o final do ano, do que se aproximar dos US$ 60. Assim, a tendência seria uma certa estabilidade em torno do atual valor. A não ser que conflitos regionais ocorram e se ampliem envolvendo os países produtores.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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