A mineradora Anglo American que exporta o minério pelo Porto do Açu, depois de recebê-lo de um mineroduto de mais de 500 km de Conceição do Mato Dentro, tem assim, a maior cotação [e lucro] deste que começou a operar a unidade da "joint-venture" FerroPort com a Prumo, controladora do Porto do Açu. O Primeiro embarque aconteceu em outubro de 2014.
Há cerca de um ano a Anglo American em seu relatório falava de um custo de produção de US$ 28 a tonelada. Com a variação cambial e o aperfeiçoamento dos métodos de processamento, não seria um exagero estimar que este custo hoje, esteja na faixa dos US$ 25, a tonelada.
Unidade da FerroPort (Anglo American + Prumo) no Porto do Açu |
Desta forma, é possível contabilizar um lucro de 2/3 do valor atual do minério no mercado. Conta aproximada, feita entre U$ 25 e US$ 74. Com a subida de preço no mercado mundial, decorrente do aumento da demanda chinesa [como sempre por importar cerca de metade de todo o minério do mundo], é difícil, hoje, supor que a Anglo American volte a querer passar o Sistema Minas-Rio, que envolve a mina de extração em MG, o mineroduto e o terminal de embarque no Açu adiante.
Observando o todo, mesmo que o preço de todas as commodities tenham caído, quase junto a partir do segundo semestre de 2014, é difícil avaliar, que hoje todas subiriam ao mesmo tempo juntas. Já sobre a região resta perguntar, o que ela ganha com este lucro da Anglo American e da Prumo?
PS.: Atualizado às 16:10: A Anglo American em seus relatórios diz possuir reservas com vida útil de 45 anos. A capacidade projetada para o Sistema Minas-Rio é de 26,5 milhões de toneladas por ano, que tem previsão de ser atingida até o início do ano que vem.
PS.: Atualizado às 16:10: A Anglo American em seus relatórios diz possuir reservas com vida útil de 45 anos. A capacidade projetada para o Sistema Minas-Rio é de 26,5 milhões de toneladas por ano, que tem previsão de ser atingida até o início do ano que vem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário