O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deu o aval (autorização brasileira) para o fechamento do negócio de fusão entre a americana FMC Technologies e a francesa Technip, que foi anunciado em maio e que estrutura uma nova empresa avaliada em cerca de US$ 13 bilhões.
Outras autorizações já foram obtidas em órgãos reguladores da União Europeia, EUA, Rússia, México, Índia e Turquia. Assim, a conclusão do processo de fusão deverá ocorrer no início do ano que vem.
Os dois grupos já tinham uma joint venture, a Forsys Subsea, de onde a fusão foi sendo gestada. Os dois grupos juntos hoje possuem 49 mil funcionários com atuação em 45 países do mundo e uma receita total de US$ 20 bilhões no ano passado e um lucro bruto de US$ 2,4 bilhões.
A nova empresa, que terá duas sedes, uma em Paris (França) e outra em Houston (EUA), focará sua atuação em cinco unidades de negócios, divididas da seguinte maneira: Surface; Subsea Services; Products; Subsea Projects; Onshore/Offshore.
A previsão da Technip é que o acordo deva gerar economias de US$ 400 milhões a partir de 2019. O presidente da FMC, Doug Pferdehirt (foto), é quem assumirá o posto de CEO da nova companhia. A mudança trará consequências fortes na região Norte Fluminense que deverá ser anunciada logo após a virada do ano. Seus executivos já fizeram várias reuniões neste sentido.
Abaixo a imagem aérea da Technip junto ao Terminal 2 do Porto do Açu:
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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2 comentários:
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