Por conta disso, a China fechou 2016 com uma importação média 18% acima da verificada em 2015, atingindo um volume de 7,87 milhões de barris por dia, 270 mil barris a mais que em 2015.
Este volume de importação equivale a aproximadamente 2,5 vezes maior que toda a produção brasileira. Hoje, a maior fatia de importação de óleo feita pela China vem do Oriente Médio com 1,15 milhão de barris por dia. Entre 2015 e 2016, o Brasil exportou 79% a mais de petróleo para a China.
Neste contexto, nesta última semana, a China, que possui três grande petroleiras - entre outras menores -, tomou a decisão de facilitar a entrada de equipamentos essenciais para a perfuração e produção de petróleo e gás offshore, com isenções fiscais para a importação desses produtos, considerando que o mar ao sul da China possui reservas já identificadas e potencial para investir em novas e amplas explorações.
Neste contexto, nesta última semana, a China, que possui três grande petroleiras - entre outras menores -, tomou a decisão de facilitar a entrada de equipamentos essenciais para a perfuração e produção de petróleo e gás offshore, com isenções fiscais para a importação desses produtos, considerando que o mar ao sul da China possui reservas já identificadas e potencial para investir em novas e amplas explorações.
Segundo o Ministério das Finanças da China, os fabricantes locais ainda não possuem expertise para produzir equipamentos como: sondas (perfuração) semi-submersíveis e robôs usados em águas profundas (mais de 500 metros). As isenções para as tarifas de importação e para o imposto sobre o valor acrescentado vão se estender até o final de 2020.
Como se vê, os chineses definem um limite até adquirir o know-how, enquanto aqui no Brasil, as corporações globais de engenharia de petróleo querem as mesmas isenções de forma indefinida e lutam com o apoio dos liberais contra as exigências de conteúdo local.
Observando a movimentação da China no setor é possível identificar que há um avanço na estratégia de aumentar a produção de petróleo internamente.
De forma simultânea, os chineses investem pesado no controle de geração e transmissão de energia e outros projetos de infraestrutura do setor de energia mundo afora. Há aí uma evidente estratégia em se garantir energeticamente, em meio a este mundo confuso. Seguimos acompanhando.
Um comentário:
O projeto de potência chinês apoia-se na necessidade em garantir suprimentos de energia "petróleo". Daí uma carteira com múltiplos fornecedores garante uma vantagem incomum, quer seja na negociação por preço, quer seja em segurança energética. A nova Rota da Seda com seus projetos de infraestrutura (ferrovia, gasoduto, oleoduto, sistemas de geração/telecomunicações e portos) tem como propósito integrar economicamente a Eurasia e neutralizar falhas no suprimentos em função de choque no Oriente Médio ou estreito de Malaca. Bom , ainda quanto as reservas de petróleo no Mar do Sul da China assossiar-se aos investimentos brasileiros no PRÉ-SAL dão know how as NOC's chinesas para exploração daquelas reservas, porém as disputas territoriais daqueles arquipélogo de ilhas rico em hidrocarbonetos e por onde escoam trilhões de dólares em comércio internacional converte-se em outro ponto frágil para segurança energética. Fato este que poderia ser atenuado pelo fornecimento de petróleo através das ferrovia transpacifico ( porto de Illo X porto Açu) associado a investimentos em expansão do poder naval do Dragão de Seda. Haja vista que estão projectando um submarino para trabalhar em profundidade de 11 metros.
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