A “grecialização” pode ser vista pela redução dos salários exigida pelos bancos (ou pelo seu similar e representante o governo Temerário), pelo aumento da contribuição da previdência e pela exigência de ficar com a Cedae para ser vendida.
Vale lembrar que a Cedae como empresa pública é lucrativa (mais de R$ 1 bilhão nos últimos três anos), tem dívida muito pequena e um patrimônio de R$ 5,8 bi, tudo isto disto pelos “gênios do mercado”, como o leão de olho na presa fácil que se tornou o ERJ.
Cedae vendida para quem? Para os fundos financeiros, o mais cotado é o fundo canadense: Brookfield que daqui a pouco poderá ser considerado o dono do Rio tamanha a quantidade de ativos que abocanha pro aqui. Quem se movimenta por trás do Meireles o representante da “choldra” no governo Temerário?
Vale ainda recordar que os governos passados entregaram as dívidas (com a tal securitização) do Rio Previdência em troca de algumas moedas que entraram no jogo durante a expansão da economia e sumiram, lá pela altura de Bangu.
Ao contrário do que o senso comum pensa, o mercado ri de orelha a orelha – como canibais - quando um devedor cai, como o homem comum diante de seus agiotas que o espera nas esquinas.
O endividamento do Estado é o mais importante mecanismo de captura do poder (DOWBOR, 2016). Assim, os governos com apoio direto da mídia comercial e também do judiciário, cada vez mais prestam contas ao mercado e deixam os cidadãos, a quem em tese representam, a ver navios, enquanto seus bolsos são surrupiados.
Este é o caso do cidadão que bate de cara na porta do hospital fechado, ou da criança que volta para casa sem merenda na escola, do servidor sem dois meses de salário (e sem 13º), do jovem sem universidade para estudar e dos idosos, vistos como párias a consumir o dinheiro que poderiam ser dos juros do mercado protegido pelos Meireles, Temeres, Pezões, etc.
O caso do ERJ é emblemático ainda para se observar de forma límpida como um gestor, eleito pelo povo é comandado pelos bancos (donos dos dinheiros) a quem na essência representam. É por isso que as eleição são financiadas, os políticos capturados e o poder controlado.
Sim, a culpa é posta exclusivamente sobre os políticos que possuem responsabilidades, mas o sistema é cada vez mais cruel e claro em suas intenções: governar para os ricos controlando a turma do andar de baixo, como define o sistema na dimensão política, econômica, jurídica, etc.
Enquanto isto a mídia comercial te distrai, amplia problemas, inventa soluções – que coloca nas bocas dos “especialistas selecionados” (think thanks) e constrói consensos (CHOMSKY, 2008 - documentário) que interessa a quem lhes paga como qualquer atividade comercial.
Entender este processo é parte da solução que precisa se contrapor a esta construção mental que tenta fazer com que os cidadãos se sintam culpados, quando são vítimas dos “gênios do mercado”.
PS.: Atualizado à 15:18:
Os PIBs da Grécia e do ERJ são relativamente próximos. A Grécia tem um PIB de US$ 227 bilhões, enquanto o ERJ ele alcançava em 2014 (última apuração) US$ 176 bilhões (ou R$ 671 bilhões).
Este é o caso do cidadão que bate de cara na porta do hospital fechado, ou da criança que volta para casa sem merenda na escola, do servidor sem dois meses de salário (e sem 13º), do jovem sem universidade para estudar e dos idosos, vistos como párias a consumir o dinheiro que poderiam ser dos juros do mercado protegido pelos Meireles, Temeres, Pezões, etc.
O caso do ERJ é emblemático ainda para se observar de forma límpida como um gestor, eleito pelo povo é comandado pelos bancos (donos dos dinheiros) a quem na essência representam. É por isso que as eleição são financiadas, os políticos capturados e o poder controlado.
Sim, a culpa é posta exclusivamente sobre os políticos que possuem responsabilidades, mas o sistema é cada vez mais cruel e claro em suas intenções: governar para os ricos controlando a turma do andar de baixo, como define o sistema na dimensão política, econômica, jurídica, etc.
Enquanto isto a mídia comercial te distrai, amplia problemas, inventa soluções – que coloca nas bocas dos “especialistas selecionados” (think thanks) e constrói consensos (CHOMSKY, 2008 - documentário) que interessa a quem lhes paga como qualquer atividade comercial.
Entender este processo é parte da solução que precisa se contrapor a esta construção mental que tenta fazer com que os cidadãos se sintam culpados, quando são vítimas dos “gênios do mercado”.
PS.: Atualizado à 15:18:
Os PIBs da Grécia e do ERJ são relativamente próximos. A Grécia tem um PIB de US$ 227 bilhões, enquanto o ERJ ele alcançava em 2014 (última apuração) US$ 176 bilhões (ou R$ 671 bilhões).
O fato ajuda a demonstrar a importância que o sistema financeiro atribui à captura da economia do ERJ, um estado quase do porte de uma nação europeia. Além disso, trata-se da base da maior fronteira petrolífera descoberta na última década, o que facilita à compreensão dos objetivos da captura que pode ser tão ou mais interessante comparado à tradicional nação européia.
3 comentários:
O povo fluminense tem sua parcela de culpa nisso tudo,votou errado,mas eu não sabia?não tinha como prevê isso? mentira! Sempre somos omissos e covardes quanto a nossa responsabilidade,cadê os caras pintadas,cadê o movimento vem pra rua,cadê o judiciário e o legislativo do ERJ que estão preocupados com seus proventos,categoria desunida,enquanto o executivo e aposentados e pensionistas,que não podem fazer greve,passam fome e humilhação,e a cada dia mais,hospitais fechando,estudantes com risco de suas universidades fechar por falta de recursos, PMs morrendo iguais a formiga,sem condição de igualdade contra crime organizado,delegacias sem papel e tinta para impressão de BOs e etc.O que o RJ têm passado e vem passando ao longo dos anos é fruto da desastrosa gestão do PMDB e seus comparsas:Cabral,Pezão o sapo boi do Picciani e o Temerário governo Temer.Enfim,como diz o Jô Soares: A corrupção não é invenção brasileira,mas a impunidade é algo muito nosso.
Veja interessante artigo sobre a privatização do saneamento: http://icsm.com.br/posts/cedae-rj-privatizacao-e-condicionante-para-ajuda-do-governo-federal-ao-estado
A redução do papel do estado como terapia que piora o doente para administrar empréstimos futuros nas veias governamentais e exigir mais austeridade, menos estado. Isso nunca deu certo.
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