A Opep cada vez tem desenvolvido estudos mais detalhados sobre a
geopolítica do petróleo e da energia que utiliza para que a organização tome
decisões.
Assim, a Opep hoje acompanha não apenas a exploração e a
produção de seus 14 países membros, mas também dos demais.
Desta forma divulga bons e densos relatórios mensais. Neste último estudo, divulgado ontem, a Opep voltou a
confirmar a colossal ascensão de produção de petróleo no Brasil, apesar de toda
a pressão contra a Petrobras.
O Brasil será o país - fora Opep - com o maior crescimento
de produção de petróleo no mundo, com cerca de mais 250 mil barris por dia.
Para a Opep, o Brasil poderá chegar à uma produção diária de
3,5 milhões de barris por dia. Isto se dá por um planejamento anterior que
garantiu a entrada em funcionamento de três unidades de produção (plataformas)
em 2016.
Outros países fora da Opep deverão ter também aumento de
produção, embora inferior ao Brasil: EUA, Canadá, Cazaquistão na Ásia, Congo e
outros países da África.
Enquanto isto, outros tradicionais países produtores perderão capacidade este ano como: México, Noruega, Rússia, China, Colômbia entre outros.
Já insistimos aqui por diversas vezes que o atual excesso de
produção de petróleo no mundo, está consumindo as reservas que estão sendo
menos prospectadas, por conta da redução de investimentos derivados do baixo
preço.
Trata-se de ciclo petro-econômico.
Desta forma, uma nova fase de expansão dos preços se
apresenta no horizonte para daqui a três a cinco anos, que pode ser antecipado
por conflitos regionais.
Assim, diariamente, se coleciona dados e indicadores que
confirmam a enorme sede do mundo sobre o nosso pré-sal, a maior fronteira petrolífera
descoberta na última década.
O Brasil possui, nada mais, nada menos que seis dos maiores
campos de petróleo descobertos nos últimos dez anos.
Desta forma, não é difícil compreender o que se tem feito
para que outras nações, corporações e fundo financeiros - agindo em conjunto -
têm articulado e executado para ter acesso a tamanho manancial.
E tudo isso com ajuda de uma elite econômica, sem projeto de nação, apenas preocupada com seus interesses em se apropriar de um mínimo percentual disto tudo - como rentistas - e sem nenhuma preocupação em assumir a condição de dependência e de consentida subordinação.
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