Não é uma simples estranheza, tédio ou uma angústia individual produzida internamente.
É um vazio coletivo e cheio de não respostas.
Um estranhamento.
A sociedade ficou tão mais complexa quando mais frágil. Parece que em proporções similares.
Os governos mandam menos e na outra direção as corporações podem e controlam mais.
Tudo é controlado e simultaneamente mais sumaria e paradoxalmente vulnerável.
A urbe mais complexa e adensada, busca um quê de ruralidade, na mesma proporção que boa parte do rural se nega, enquanto tal, atraída pelo burburinho da pólis.
A globalização pelo comércio produziu, como um de seus maiores e paradoxais efeitos, o nacionalismo mais reacionário e xenófobo que nunca, sequer, foi imaginado.
A comunicação online e intensa, tornou as pessoas mais isoladas, desconectadas da realidade que se tornou frugal, superficial e solta tal pluma ao sabor do vento.
Os nossos passos e desejos são colocados à prova diuturnamente pelo google (uma espécie de anti-irmão). Bem antes que um divã que como espelho pudesse refletir a fala freudiana.
O dinheiro como equivalente geral das trocas sumiu, quase que na mesma velocidade com que os negócios mercantilizaram tudo, da vida ou da sua ausência - a morte -, explorada midiaticamente sempre que coletiva e espetacular.
Quanto mais se fala em ameaça ambiental e climática – e na importância das energias renováveis -, mais o modelo hegemônico de civilização precisa e depende dos poluentes combustíveis fósseis.
O brutal e o angelical se tornaram siameses na sociedade entorpecida e confusa.
A pós-modernidade entre soluços pode estar produzindo mudanças de paradigma na civilização.
É um vazio coletivo e cheio de não respostas.
Um estranhamento.
A sociedade ficou tão mais complexa quando mais frágil. Parece que em proporções similares.
Os governos mandam menos e na outra direção as corporações podem e controlam mais.
Tudo é controlado e simultaneamente mais sumaria e paradoxalmente vulnerável.
A urbe mais complexa e adensada, busca um quê de ruralidade, na mesma proporção que boa parte do rural se nega, enquanto tal, atraída pelo burburinho da pólis.
A globalização pelo comércio produziu, como um de seus maiores e paradoxais efeitos, o nacionalismo mais reacionário e xenófobo que nunca, sequer, foi imaginado.
A comunicação online e intensa, tornou as pessoas mais isoladas, desconectadas da realidade que se tornou frugal, superficial e solta tal pluma ao sabor do vento.
Os nossos passos e desejos são colocados à prova diuturnamente pelo google (uma espécie de anti-irmão). Bem antes que um divã que como espelho pudesse refletir a fala freudiana.
O dinheiro como equivalente geral das trocas sumiu, quase que na mesma velocidade com que os negócios mercantilizaram tudo, da vida ou da sua ausência - a morte -, explorada midiaticamente sempre que coletiva e espetacular.
Quanto mais se fala em ameaça ambiental e climática – e na importância das energias renováveis -, mais o modelo hegemônico de civilização precisa e depende dos poluentes combustíveis fósseis.
O brutal e o angelical se tornaram siameses na sociedade entorpecida e confusa.
A pós-modernidade entre soluços pode estar produzindo mudanças de paradigma na civilização.
E o pior, é que ninguém garante que diante de tantos e tamanhos estranhamentos, o progresso seja algo, infantilmente, crido como inexorável. Qual o quê!
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