Assim cada dia que passa o pré-sal está mais próximo de atingir a maior parte da produção nacional de óleo e gás, já que a produção total de petróleo e gás natural no Brasil foi em dezembro de 3,433 milhões de barris de óleo equivalente por dia, segundo a ANP.
Só a plataforma P-58 produziu 189,6 mil barris de óleo equivalentes por dia em quatro campos de petróleo (Jubarte, Baleia Azul, Baleia Anã e Baleia Franca) através da interligação de um total de 13 poços.
Por tudo isso e pela surpresa com o seu baixo custo de produção, o pré-sal se consolida como a maior fronteira petrolífera descoberta nas últimas duas décadas no mundo, possuindo 6 dos 10 maiores campos de petróleo contabilizado neste período.
Assim, esta joia de nossa República é hoje cobiçada no mundo inteiro.
A demanda por produtos e serviços para a exploração/produção dessa imensa reserva vinha ativando o que passei a chamar da tríade "petróleo-porto-indústria naval" promovendo o econômico e social através da geração de empregos em diferentes regiões do país, mas foi dizimada.
Os campos de petróleo estão sendo entregues assim como os serviços de engenharia e de fornecimento de equipamentos a corporações globais, abandonando a indústria nacional que vinha crescendo com a política de conteúdo nacional que está em vias de ser cortada.
Um setor que já chegou a ser responsável por cerca de 13% do PIB brasileiro, hoje está cada dia menor e menos voltado aos interesses da população brasileira.
Desta forma, as veias abertas do pré-sal em nosso litoral passa a estar a serviço das economias centrais, mantendo a nossa condição de colônia.
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