A anglo-holandesa Shell divulgou que teve um lucro de US$ 7,1 bilhões, enquanto na francesa Total o lucro foi de US$ 6,2 bilhões. Já a norueguesa Statoil teve prejuízo de 2,9 bilhões.
A Petrobras costumeiramente divulga os seus na segunda quinzena do mês de março.
O resultados de algumas destas petroleiras estão ainda impactados pela reavaliação de seus ativos (campos e instalações) que é chamado em inglês como impairment, onde a maioria registra em sua contabilidade os valores destas desvalorização. Fato que está relacionado com os baixos preços do barril de petróleo que interferiu no setor por mais de dois anos.
Em 2015, a Petrobras teve prejuízo líquido de R$ 34,8 bilhões, só que este resultado embutia R$ 49,7 bilhões referentes ao impairment de ativos e investimentos. Isto permitiu identificar que se não fosse este desconto da desvalorização dos ativos, a Petrobras teria registrado em 2015, mesmo com todos os conhecidos problemas, um lucro de R$ 14,9 bilhões (aproximadamente US$ 4,6 bilhões). No resultado do 3º bimestre de 2016, a Petrobras fez novo impairment de R$ 15,292 bilhões que deve se refletir no resultado anual de 2016 que será divulgado proximamente.
É ainda importante identificar que a melhoria dos preços do barril de petróleo no último trimestre de 2016, aliado à redução significativa que elas passaram a ter nos custos de produção, tenderão a melhorar os desempenhos de todas as petroleiras, numa tendência de aproximação de um novo ciclo petro-econômico.
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