Na cotação do mercado futuro que já abriu na Ásia (segunda-feira 13/03/2017) a cotação segue caindo e se encontra em US$ 50,95.
É um setor onde há muita especulação e as grandes tradings (desta commodity) ganham sempre com este jogo, porque faturam com a diferença entre preço de compra e de venda.
Aliás as maiores tradings de petróleo (entre elas a Vitol e a Trafigura) tiveram em 2015 e 2016, os maiores lucros de suas histórias mesmo com o petróleo tendo descido o preço do barril abaixo de US$ 30.
As informações dão conta que mesmo com o acordo da Opep com a Rússia para limitar a produção, os estoques nos EUA - maior consumidor mundial com cerca de 18 milhões de barris por dia - segue crescendo e alto.
O fato poderia estar ligado ao aumento da produção interna dos EUA com mais investimentos no setor.
O quadro parece apontar que esta variação entre US$ 50 e US$ 60 poderá permanecer por cerca de mais 5 anos.
A demanda mundial está segura com os problemas políticos em muitos lugares do mundo.
Além disso, a produção dos EUA cada vez fica mais claro tende a a atuar como um regulador.
Com preço abaixo dos U$ 50, ela tende a cair, como aconteceu no período de grande parte de 2015 e 2016. Com o preço de US$ 55 para cima, a extração nos EUA volta ser competitiva.
Vale lembrar que mesmo assim, os EUA hoje importa praticamente metade do que consome, ou seja, em torno de 9 milhões de barris por dia.
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