Em 2016, exportações médias de 2016 ficaram pouco abaixo em cerca da metade do volume exportado em fevereiro. Grande parte desta exportação foi comercializado para a Ásia. Segundo a Opep, duas empresas estatais chinesas teriam comprado 5 milhões de barris ou mais de petróleo bruto brasileiro em março.
Contribui para este volume de exportações tanto a extraordinária produção de petróleo nas reservas do pré-sal, assim como a redução das demandas internas no mercado brasileiro.
A Opep já espera que a produção brasileira continue aumentando e estima que o aumento nos próximos anos possa chegar 260 mil b/d, em relação bem melhor que outros países produtores da América Latina.
A avaliação da Opep pode parecer muito boa no atual cenário, mas tem um outro lado. O aumento da produção num momento ainda da fase de colapso de preço do ciclo petro-econômico, pode, estrategicamente, apontar a produção e venda num momento de baixos preços e de esgotamento das reservas mais rapidamente, sem levar em conta o futuro.
Uma nova fase de expansão de um novo ciclo é esperado para depois de 2020. Assim, estrategicamente, se o Brasil tiver o domínio das suas reservas através da sua petroleira estatal (NOC-National Oil Company), a Petrobras pode tomar decisões nas diversas partes da cadeia em que atua levando em consideração o ciclo do petróleo e os interesses estratégicos da nação.
Porém, com a venda de ativos de campos de petróleo, companhias e instalações, esta capacidade da Petrobras e do país, está sendo cada vez mais diminuída.
As petroleiras estrangeiras (IOCs-International Oil Company) que passarem a ter posse destes ativos agirão conforme seus interesses comerciais e corporativos, alinhados às articulações dos governos dos países onde possuem suas sedes, ou a maior parte de suas instalações.
Assim, o Brasil ficará cada vez mais parecido com os países apenas exportadores de petróleo, como Angola e Nigéria. Com a redução (quase o fim) decretada das exigências da Política de Conteúdo Local (PCL) do setor, não avançaremos em tecnologia, em fornecimento de equipamentos e nem serviços para o setor.
Assim, ficaremos apenas com uma parte menor da renda petrolífera produzida aqui em nossas reservas. Esta renda, desta forma, será melhor repartida com os outros agentes que atuam na extensa cadeia do petróleo. As grandes players do setor.
Evidente que para entender estas relações há um debate que é próximo dele e que se vincula à geopolítica do petróleo e à questão de dependência e hegemonia.
A avaliação da Opep pode parecer muito boa no atual cenário, mas tem um outro lado. O aumento da produção num momento ainda da fase de colapso de preço do ciclo petro-econômico, pode, estrategicamente, apontar a produção e venda num momento de baixos preços e de esgotamento das reservas mais rapidamente, sem levar em conta o futuro.
Uma nova fase de expansão de um novo ciclo é esperado para depois de 2020. Assim, estrategicamente, se o Brasil tiver o domínio das suas reservas através da sua petroleira estatal (NOC-National Oil Company), a Petrobras pode tomar decisões nas diversas partes da cadeia em que atua levando em consideração o ciclo do petróleo e os interesses estratégicos da nação.
Porém, com a venda de ativos de campos de petróleo, companhias e instalações, esta capacidade da Petrobras e do país, está sendo cada vez mais diminuída.
As petroleiras estrangeiras (IOCs-International Oil Company) que passarem a ter posse destes ativos agirão conforme seus interesses comerciais e corporativos, alinhados às articulações dos governos dos países onde possuem suas sedes, ou a maior parte de suas instalações.
Assim, o Brasil ficará cada vez mais parecido com os países apenas exportadores de petróleo, como Angola e Nigéria. Com a redução (quase o fim) decretada das exigências da Política de Conteúdo Local (PCL) do setor, não avançaremos em tecnologia, em fornecimento de equipamentos e nem serviços para o setor.
Assim, ficaremos apenas com uma parte menor da renda petrolífera produzida aqui em nossas reservas. Esta renda, desta forma, será melhor repartida com os outros agentes que atuam na extensa cadeia do petróleo. As grandes players do setor.
Evidente que para entender estas relações há um debate que é próximo dele e que se vincula à geopolítica do petróleo e à questão de dependência e hegemonia.
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