A Chevron e a Exxon expandiram a produção em seus portfólios de xisto americano durante o trimestre, com ambas decidindo que os campos de baixo custo ofereciam uma oportunidade fácil de aumentar o lucro e estabelecer planos para aumentar a perfuração nesses campos este ano.
Na Ásia, tanto a Esso quanto a Chevron expandiram as operações de gás natural liquefeito. A Chevron trouxe uma terceira unidade de processamento on-line para o seu grupo com a absorção do projeto Gorgon LNG na Austrália.
Enquanto isto, a Esso (Exxon) comprou a InterOil num acordo de US $ 2,5 bilhões com o objetivo de expandir-se na Papua Nova Guiné.
Além disso, a Esso também comprou uma participação de 25%
num campo de gás em Moçambique em março passado num acordo de até US$ 2,8
bilhões.
Assim, é possível observar que as petroleiras privadas se organizam para produzir mais em nova fase do ciclo petro-econômico que ainda não começou. Enquanto isto a Petrobras segue queimando seus ativos e o pré-sal.
5 comentários:
Prezado Professor,
Na sua opinião qual a situação é o posicionamento dá Bacia de Campos neste novo ciclo? Pergunto isso , em , virtude dos trabalhadores de Campos que se deslocam para Macaé.
Esta é uma conversa longa.
De forma muito sucinta pode-se dizer que a maioria dos campos da Bacia está em fase de declínio da produção. As estimativas da ANP é que dentro de uma década os royalties do petróleo que já chegou ao volume de cerca de R$ 1,5 bilhão para o município de Campos caia para algo abaixo de R$ 50 milhões.
A produção que continuará a crescer é da Bacia de Santos e dos poços do pré-sal nesta bacia.
A única alternativa que pode alterar um pouco este quadro é se houver exploração (perfuração) de áreas nas camadas do pré-sal na Bacia de Campos, porém, isto ainda não está no horizonte.
Pergunta retórica: " Cadê os empregos que o Satan do Michel Temer não arruma pra o desempregados?" Lamparão só faz medidas a favor das empresas e empresários. O povo tá ferrado...
Prezado Professor,
O Senhor tem informação da existência de algum poço que tenha realizado um TLD no pré sal da Bacia de Campos e caso exista qual seria seu comparativo com a média dos poços do pré sal de Santos? Resumindo, seria economicamente rentável?
É só pesquisar que a ANP disponibiliza estes dados.
Postar um comentário