Os contratos destas "jackups" são por períodos curtos (em azul) e os valores são em média três vezes menores do que na época de boom do ciclo do petróleo. As Jackups são unidades (plataformas) autoelevatórias de uso flexível, mas quase todas atuam com a atividade de perfuração como sondas.
Ainda assim, todos os cenários analisados consideram que só após 2020/2021 este quadro de preço do barril de petróleo possa vir a ser alterado.
Aproximadamente 1/3 destes contratos de "jackups" estão no Oriente Médio, 25% na Ásia e 22% na América do Norte. A consultoria norueguesa Rystad Energy avalia que só no horizonte 2020, a demanda por estas "jackups" deverá ter um crescimento médio anual de 4%.
O que leva a este cenário é a demanda de petróleo relativamente reprimida por conta da economia mundial. Há quem avalie que o quadro possa mudar por conta da recuperação dos empregos e salários nos EUA.
Mas, por lá o avanço da produção de xisto com novos investimentos de US$ 84 bilhões possa adicionar à produção mundial de petróleo, um volume de mais 800 mil barris por dia, o que limitaria a expansão da exploração por excesso de produção, contra a qual a Opep seguirá lutando em nova reunião na próxima semana (25/05), em que espera manter a limitação da produção em cerca de 1,2 milhão de barris por dia.
O mundo capitalista lubrificado pelo petróleo parece seguir numa encruzilhada, em que o maior consumidor mundial de petróleo, passou a ser o regulador dos preços, sem contudo elevar o consumo. Seguimos conferindo.
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