Não por outro motivo, se tornou indispensável ao tal presidencialismo de coalizão. Na verdade, ele é a razão deste processo e o seu usufrutuário, para plagiar uma de suas lideranças atuais mais conhecidas.
O PMDB também aprendeu cedo que na política eleitoral se ganha agregando. E por isto sempre se ofereceu na avenida para as alianças com as mais fortes candidaturas.
O pemedebismo oferecia além disso, a chancela de ser “de centro”. No Brasil, esta chancela ajudava a ganhar as eleições e depois a governar.
Não sem altas exigências de contrapartida. Parte da máquina.
Assim, o pemedebismo surgiu, cresceu e não só tomou conta de boa parte da máquina como foi ensinando ou repassando seus “truques” para os gestores que foram se sucedendo.
Outros partidos foram se apropriando máquina e dos esquemas. Mesmo que não críveis, em volume e forma, de alguma forma, se desconfiava que os truques seguiam e cresciam.
Hoje não há dúvidas sobre estes truques.
Eles não tornam os políticos e nem os partidos iguais.
Os resultados das políticas em diferentes governos confirmam as diferenças.
Para encurtar a história, o pemedebismo se esgarçou ao resolver sair da condição de aliado-mor, para golpear e assumir a cabeça do processo. Verdade que quem lhe apoiou conhecia esta estratégia de colocá-lo como tapete para passar por cima – como numa ponte – para retomar o protagonismo de quem não tem votos.
Pessedebistas, demistas encabeçaram este processo que agora frita o Temerário. As legendas menos cotadas seguem o caminho pendular aqui e lá, mas sempre fizeram questão de demarcar seus passos, com sinais no terreno, para a necessidade da volta pela “pinguela”, no caminho da roça, diante de riscos do despenhadeiro.
Seria ilusão imaginar que o pemedebismo se esgotará com Temer, Cunha, Geddel e cia ltda. Alguns nomes se salvarão. Difícil dizer quem e como, diante da confusão atual.
O certo, é que o pemedebismo com seus esquemas está diante de uma violenta encruzilhada. De uma forma ou outra, o pemedebismo que antes chegou a mais servir ao país, já há um bom tempo, apenas se serve dele e da forma mais vil e reprovável possível, mesmo para os pragmáticos.
Com a exaustão do pemedebismo, uma boa parte da ideia de centro na política do país deve seguir junto, em descenso.
Já há sinais que surgem daí mais espaços nas extremidades. Porém, pela lei da sobrevivência, os espaços vazios já estão sendo reocupados, mesmo que temporariamente na dança e nos rearranjos do jogo do poder eleitoral.
A encruzilhada do pemedebismo pode também ser a referência para se vislumbrar que o buraco poderá ser mais fundo. Diante do quadro, não há como não imaginar que 2018 está em risco.
A alternativa não é menos, é mais democracia. Ela foi abandonada com o abraço ao golpe, a favor dos donos dos dinheiros. Estes se aproveitando da crise da democracia capturaram por inteiro e de forma direta, o poder político e o Estado.
Parece que aos poucos a maioria da população vai compreendendo este quadro, fato que pode ajudar na retomada da democracia pela maioria, sem o qual ela não existe.
A encruzilhada do pemedebismo pode também ser a referência para se vislumbrar que o buraco poderá ser mais fundo. Diante do quadro, não há como não imaginar que 2018 está em risco.
A alternativa não é menos, é mais democracia. Ela foi abandonada com o abraço ao golpe, a favor dos donos dos dinheiros. Estes se aproveitando da crise da democracia capturaram por inteiro e de forma direta, o poder político e o Estado.
Parece que aos poucos a maioria da população vai compreendendo este quadro, fato que pode ajudar na retomada da democracia pela maioria, sem o qual ela não existe.
Porém, o quadro não está definido e só a população, suas lideranças, movimentos e partidos podem retomar o protagonismo para trazer mais democracia e igualdade ao país que precisa voltar a ter um projeto de Nação. Sigamos em frente!
PS.: Atualizado às 00:32: Para corrigir erros e ajustar redação.
PS.: Atualizado às 00:32: Para corrigir erros e ajustar redação.
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