sábado, julho 29, 2017

Parente segue desmontando e reduzindo o tamanho da Petrobras e agora vende campos de petróleo em diversas bacias, inclusive de Campos

Depois da venda de diversos ativos importantes tanto na área de exploração (como o campo Carcará na Bacia de Santos), além a desintegração com venda de subsidiárias no setor de petroquímica, gasodutos, usinas termelétricas, reduzindo a atuação da estatal, a atual direção da Petrobras anunciou, hoje, no início da noite, em fato relevante, a colocação à venda de 8 (oito) polos (conjunto de campos) de produção nas bacias de Campos, Santos e do Nordeste (Sergipe, Rio Grande do Norte e Ceará) que totalizam 30 concessões.



















Trata-se do prosseguimento de uma privatização branca de boa parte do setor de petróleo do país com a entrega da produção já estruturada que hoje somam mais de 70 mil barris por dia. A Petrobras O blog ainda está apurando mais detalhes sobre esta entrega a preço vil que o mercado gosta de chamar de forma eufemística como desinvestimento.

É como o blog comentou em nota aqui no dia 18 de julho de 2017, de que o objetivo é tornar a Petrobras pequena, mas lucrativa aos seus investidores, não se importando com a importância deste setor estratégico ao desenvolvimento nacional.
A Petrobras faz isto às vésperas de um leilão de oferta de áreas para concessão anunciado pela ANP. A entrega de 7 áreas que inclui 3 importantes campos da Bacia de Campos, do  Polo Nordeste, além do campo de Merluza, na Bacia de Santos.

A venda destas áreas é certo que irá mexer com os efetivos de trabalhadores que deixariam de pertencer à Petrobras e de suas contratadas, considerando que a estatal é operadora de todas essas concessões.

O blog conversou há pouco com o diretor do Sindipetro-NF Leonardo Ferreira sobre a decisão da direção da Petrobras que afirmou:

"Sem a menor cerimônia a gestão atual da companhia põe na "vitrine" campos de petróleo, desprezando o impacto a empresa, aos trabalhadores e trabalhadoras e as comunidades/cidades próximas. Estes campos de petróleo serão rifados de "porteira fechada", com plataformas e gasodutos, como informou a companhia. Tudo isso a quase um mês do vencimento do Acordo Coletivo de Trabalho dos petroleiros e petroleiras. Um acinte, uma provocação que merece uma resposta dura e eficaz por parte da categoria petroleira contra esse desmantelamento daquela que até 4 anos atrás era principal mola indutora do país. Ampliaremos a luta e resistência para defender a Petrobrás que é uma empresa do povo brasileiro".

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